Vídeo: Pai revela que filho só recebeu atenção digna na UPA quando já não conseguia respirar: “Pai, tô com medo, não quero morrer”

Foto: Reprodução

Um adolescente de 13 anos morreu uma semana depois de ter sido agredido por dois estudantes na escola em que estudava, em Praia Grande, litoral de São Paulo, na última terça-feira (16/4). Segundo o pai, a vítima apresentava fortes dores após os meninos terem pulado sobre as costas do garoto.

Carlos Gomes era aluno do 6° Ano. Os dois alunos, que são da mesma turma de Carlos, teriam pulado sobre as costas do adolescente.

O menino foi levado pelo pai ao Pronto Socorro Central da cidade, onde foi medicado e liberado, no último dia 9. No entanto, conforme o registro, as dores continuaram. O pai, então, o levou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Central, onde Carlos foi internado.

Quando o primeiro antibiótico foi dado ao paciente, já era tarde demais. Os exames mostravam que a infecção pulmonar havia tomado ambos os lados e progredia rapidamente.

Febre, tremor e delírio eram os sintomas de que a morte era questão de horas.

Diante disso, médicos e assistentes sociais da UPA resolveram transferir Carlinhos para a Santa Casa de Santos, também no litoral paulista. Lá, a gravidade do caso fez com que o menino de 13 anos fosse entubado e evoluísse para 3 paradas cardíacas.

Plantonistas fizeram de tudo e acolheram a família, mas não podiam fazer mais nada. A infecção já tinha se alastrado.

No atestado de óbito, o responsável concluiu ‘broncopneumonia bilateral’ como causa da morte. Só que o pai fez o boletim de ocorrência, pois sabia que a infecção podia ter sido provocada pelo espancamento.

A polícia registrou o caso como morte suspeita e espera o laudo do IML para confirmar se Carlinhos morreu por causa natural ou homicídio, como acredita Julysses.

Metrópoles/Luiz Bacci Notícias

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