Foto: Divulgação / Andes
Depois de diversas universidades decidirem por conta própria suspender a greve na educação superior brasileira, entidades bateram o martelo no fim de semana e optaram por encerrar de forma unificada as paralisações, que duram mais de dois meses.
O movimento se deu em duas frentes: a das universidades e a dos institutos federais. Para selar o encerramento total das greves, no entanto, falta a federação que representa os técnicos administrativos também concordar.
A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes-SN) anunciou no fim da noite deste domingo a definição de que assinará o acordo proposto pelo governo, o que deve ser realizado na quarta-feira (26). O intervalo estipulado pela associação para as universidades retomarem as atividades é entre o dia da assinatura e 3 de julho.
Apesar das decisões, a federação que representa os técnicos administrativos — tanto dos institutos quanto das universidades —, a Fasubra, demonstra insatisfação e avalia que não terá tempo de discutir o eventual fim da greve com todos os estados dentro do prazo estipulado pelo governo. Haverá uma reunião às 9h desta segunda-feira para discutir a questão, mas, como a federação engloba vários sindicatos do país, a avaliação interna é de que não será possível tomar uma decisão até quarta-feira.
Das 57 universidades vinculadas à Andes-SN que aderiram à greve, ao menos 30 já haviam sinalizado um caminho para encerrá-la, segundo monitoramento do GLOBO. Até a sexta-feira passada, 12 delas tinham voltado às aulas ou estipulado uma data para o retorno. O movimento era um indicativo do desejo da classe de aceitar as propostas do governo.
O Globo