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Durante sessão realizada na manhã desta quinta-feira (11), a Câmara Municipal de Tangará acatou um pedido protocolado pedindo a cassação do mandato do atual prefeito interino do município, Augusto Alves, pela acusação de suposto crime de responsabilidade.
O gestor municipal tem em seu favor dez dias de prazo para apresentar defesa. A sessão que poderá levar o impeachment do prefeito deverá ocorrer ainda neste mês de julho.
De acordo com observadores do cenário político de Tangará, as chances do prefeito escapar do impeachment são mínimas.
Entenda o caso
Após assumir interinamente a prefeitura em razão do afastamento do então prefeito Dr. Airton (afastado do cargo pela Justiça devido a um processo de interdição levado a cabo por seu filho) Augusto Alves não teria realizado um único pagamento referente aos valores devidos à previdência dos servidores do município.
Na última reunião dos conselhos Deliberativo e Fiscal do Tangará Prev, realizada em 24 de maio de 2024, foram discutidos os impactos da falta de repasse das contribuições previdenciárias.
A ausência de ações concretas para sanar o déficit levou os conselheiros Luiz Carlos de Oliveira e Roberto Luiz da Silva Filho a protocolar um pedido de impeachment contra o prefeito interino.
A acusação central é que a administração de Augusto Alves não tem realizado os repasses obrigatórios ao fundo de previdência (Tangará Prev).
Essa prática resultou em um déficit alarmante que coloca em risco o pagamento dos benefícios dos servidores aposentados e pensionistas, ameaçando centenas de famílias.
O rombo no Tangará Prev já ultrapassa os R$ 9 milhões. Esse déficit significativo é atribuído à falta de repasses tanto na administração atual quanto na anterior, sem qualquer ação concreta de Augusto Alves para resolver o problema.
Informações: O Potengi