Foto: CSU/CIRA e NOAA via Reuters
O Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC, na sigla em inglês) informou na noite desta segunda-feira (1º) que o furacão está a cerca de 1.500 km da Jamaica, com “potencial catastrófico”.
A expectativa é que o furacão atravesse a Jamaica na quarta-feira (3). As previsões do NHC indicam para chuvas fortes com risco de inundações em algumas áreas do país.
🔴 MUNDO | Um monstro no Caribe. #Beryl se transforma no furacão categoria 5 mais precoce da história e avança para a Jamaica e a região de Cancún com força devastadora. ▶️ https://t.co/iP1gdWFdvd pic.twitter.com/lNDd6ommQ0
— MetSul #AjudaRS (@metsul) July 2, 2024
Durante a semana, o furacão continuará avançando pelo Caribe em direção à costa do México. No entanto, as autoridades projetam que o fenômeno perca força ao longo dos dias.
Ainda assim, alertas foram emitidos para as Ilhas Cayman, Belize e para cidades que estão no sudoeste do Golfo do México.
Intensidade
O furacão Beryl é o primeiro grande furacão da temporada e o maior já registrado nessa época do ano.
O Beryl começou a se formar na última semana como uma instabilidade e foi ganhando força. Veja a cronologia:
- 🌪️ 25 de junho: começa uma instabilidade na atmosfera, favorecendo a formação de uma tempestade;
- 🌪️ 28 de junho: o que era uma instabilidade, ganha força seguindo em direção ao Caribe e se transforma em uma tempestade tropical. Até aqui, a previsão era de ventos de 56 km/h;
- 🌪️ 30 de junho: passou a ser classificado como furacão e entrou na categoria 3 (de uma classificação que vai até 5)
- 🌪️ Ainda no dia 30 de junho: passou a categoria 4, com alerta de extremo perigo, com ventos de até 240 km/h.
- 🌪️ 1º de julho: reclassificado para a categoria 5.
Segundo o NHC, uma tempestade tão poderosa no início da temporada de furacões, que vai de junho ao final de novembro no Atlântico, é extremamente rara.
Projeção indica caminho do furacão Beryl pelo Caribe — Foto: NHC/Reprodução
Especialistas afirmam que o Beryl ganhou essa proporção em tão pouco tempo por causa das águas ferventes do oceano. As temperaturas na região onde a tempestade se formou estão até 3°C acima da média.
No fim de maio, a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) já havia adiantado que a temporada de furacões deste ano seria “extraordinária”, com até sete tempestades de categoria 3 ou superior.