Foto: REUTERS/Aleksandra Szmigiel
A triatleta belga Jolien Vermeylen, que chegou em 24º lugar na prova disputada nesta quarta-feira, 31, fez duras críticas à organização dos Jogos Olímpicos de Paris, que autorizou os atletas a disputar a prova, apesar das péssimas condições do Rio Sena.
O rio foi liberado para a competição quatro horas antes da largada. Segundo os organizadores, foram feitas análises 24 horas antes da prova começar, indicando que o nível de contaminação por bactérias estava dentro do considerado aceitável pela Federação Internacional de Triatlo.
Ao completar a prova, Jolien Vermeylen esbravejou. “Bebi muita água. Amanhã vou saber se fiquei doente ou não. Não tem gosto de Coca-Cola nem de Sprite, é claro. Nadando embaixo da ponte, cheirei e vi coisas que é melhor não pensar muito”, comentou.
Na véspera da prova, a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, tinha dado a entender que o Sena seria liberado. Em entrevista à TV francesa, disse ter recebido “boas notícias” em relação à medição da contaminação do rio. Amostras são coletadas em quatro pontos diferentes do rio. Ela mesma anunciou que mergulharia no rio para provar que estava limpo e cumpriu a promessa cerca de dez dias antes da abertura dos Jogos.
O Rio Sena voltará a sediar a disputa do revezamento misto, previsto para segunda-feira, 5. Depois, também vai receber a maratona aquática, no dia 8, enquanto os homens que disputam o triatlo vão cair na água no dia 9 de agosto. Vale lembrar que o Rio Sena foi o local escolhido para a cerimônia de abertura da Olimpíada de Paris, no dia 26 de julho.
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