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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) chamou o candidato à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), de “arregão”, por desmarcar entrevista, e “lacrador”, por acusações contra o deputado federal Guilherme Boulos (Psol), que é rival do influenciador no pleito.
“Acabei de ver aqui que o Pablo Marçal cancelou a entrevista com o [ex-apresentador da Jovem Pan] Paulo Figueiredo, depois de ter feito toda a publicidade, todo o marketing. Em cima da hora, colocou uma condição que o Paulo Figueiredo não aceitou, que era não falar sobre determinado assunto, e isso foi usado como subterfúgio para não fazer a entrevista”, disse Eduardo em vídeo publicado nas redes sociais.
Eduardo Bolsonaro chama Marçal de “arregão” por desmarcar entrevistahttps://t.co/6mRWAy72Hw pic.twitter.com/VFUvX97VNC
— Daltro Emerenciano Instagram @blogdedaltroemerenci (@BlogdeDaltro) August 22, 2024
A entrevista de Marçal com Figueiredo estava marcada para 4ª feira (21.ago). O entrevistador anunciou a desistência do coach em post nas redes. Segundo ele, o candidato à Prefeitura de São Paulo teria pedido para ele não abordar a crise envolvendo a atuação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Expliquei que nas minhas entrevistas eu sou livre para perguntar o que quiser e o entrevistado também é livre para responder ou não o que quiser”, escreveu Figueiredo. “Eu não negocio a minha integridade jornalística e não respondo a ameaças. Resultado: o Pablo arregou.”
Ainda sobre o episódio, Eduardo comentou: “Se você aplicar aquele ditado ‘quem com ferro fere, com ferro será ferido’, era para todo mundo chamar Pablo Marçal de arregão, porque foi isso que ele falou quando os outros se furtaram a ir para o debate com ele”.
Segundo o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Marçal “já começa a perder um pouco da moral para ficar fazendo aquela gracinha acusando os outros de cheirador”, em referência às acusações do influenciador contra Boulos. “Tem gente que gosta de uma lacração.”
Eduardo contou ter conversado com Marçal anteriormente para um programa que ele tinha no Youtube. O influenciador teria concedido uma entrevista e, depois, pedido para cortar uma parte em que falou sobre “marxismo e comunismo”. O deputado não detalhou o que foi dito pelo coach.
“Aí eu me pergunto: como a pessoa quer se lançar na política sem tomar um partido? Como é que a pessoa quer se lançar na política, no momento mais crucial da eleição de 2022, quando ela não sabia distinguir o bem do mal? Não conseguia entender a diferença entre Lula [o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)] e Bolsonaro, e preferiu ficar em cima do muro, dizendo que a diferença entre eles era apenas um dedinho”, declarou.
Poder 360