Especialista do RN aponta musculação como atividade física mais benéfica para idosos; entenda

Foto: Pedro Henrique Brandão/ Jovem Pan News Natal

O treinamento com exercício resistido e a musculação são atividades físicas com maiores resultados, dentro de um cenário de efeitos mais amplo, no envelhecimento ativo da população idosa. É que avalia o personal Leandro Medeiros.

De acordo com ele, isso acontece porque o processo de retomada da massa muscular favorece o aumento da força e, consequentemente, a melhora de outros problemas enfrentados por pessoas com idade mais avançada. A informação foi repassada durante entrevista ao Tribuna Livre, da Jovem Pan News Natal, na manhã desta quinta-feira (1º).

Embora atividades como caminhada e exercícios em meio aquático sejam populares entre idosos, o personal avalia que a musculação é o exercício pelo qual costuma iniciar os treinos de seus pacientes.

“É por onde começo, porque geralmente o que os idosos mais apresentam é uma perda de massa muscular. Quando a gente vai ficando mais forte, todas as outras áreas vão melhorando”, afirma.

Leandro Medeiros lembra, contudo, que é importante buscar acompanhamento profissional para que o idoso tenha maior consciência corporal e compreenda quais cargas são recomendadas para sua condição. Aliado a isso, adverte, o ideal é que a população busque praticar atividades físicas ainda nas fases anteriores à chegada da terceira idade.

Cuidados e fatores de risco

Para as pessoas a partir dos 60 anos, por sua vez, alguns fatores devem ser considerados na ruptura do sedentarismo. É o caso da perda de força, equilíbrio e massa muscular que são característicos em pessoas com idade mais avançada, mas que podem surgir antes do indivíduo se tornar idoso.

Conforme aponta o personal, o envelhecimento é contínuo e contextos que envolvem uma rotina de trabalho extenuante e ausência de atividade física abrem caminhos para a perda de vitalidade da população. Um sinal de alerta, especialmente no caso de pessoas a partir dos 60 anos, é a perda de prazer em realizar atividades que antes geravam satisfação.

“Fazer atividade física faz com que essa vitalidade volte aos poucos e, com o passar do tempo, a pessoa volte a ser funcional e deixe de ser dependente de alguém”, complementa.

Uma vez determinado a focar no envelhecimento ativo, Leandro Medeiros esclarece que realiza uma avaliação física do paciente e do ambiente no qual está inserido para compreender, dentre outros aspectos, suas dores, força e resistência. Após isso, a inserção da atividade física geralmente foca em exercícios que são considerados prazerosos pela pessoa que está sendo avaliada. Isso porque o grande desafio desse hábito, conforme lembra o especialista, é que ele exige outras condutas, como a mudança de hábitos alimentares.

Tribuna do Norte

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