Natal corre o risco de enfrentar o retorno dos casos de poliomielite

Foto: Magnus Nascimento

Com uma cobertura vacinal de 83% para a poliomielite, conhecida popularmente como paralisia infantil, Natal ainda apresenta risco de reintrodução da doença, erradicada do território brasileiro em 1994, após uma série de campanhas de vacinação em massa.

Em nível estadual, o índice de cobertura é ainda menor, com uma taxa de vacinação de 41% para um público-alvo de 167.755, segundo consta no Portal RN+Vacina. A meta é alcançar 95% das crianças entre 1 e 4 anos, 11 meses e 29 dias de idade. O imunizante pode ser encontrado nas unidades de saúde.

Segundo a chefe do Núcleo de Agravos

Imunopreveníveis (NAl) da Secretaria Municipal de Saúde de Natal, Veruska Ramos, para manter a margem de segurança contra surtos, a capital precisa manter uma cobertura vacinal de 95%.

“Na hora que a gente tem essa cobertura baixa, a gente está suscetível à reintrodução ou ao fortalecimento de um vírus ou de alguma bactéria que esteja circulante, nesse caso, da poliomielite”, explicou.

Tribuna do Norte

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