Foto: Magnus Nascimento
Em janeiro de 2017, a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte, foi palco de uma rebelião marcada por 14 dias de violência extrema entre facções criminosas rivais.
O conflito resultou na morte confirmada de 26 presos, mas o destino de outros 27 detentos permanece incerto até hoje. Diante dessa situação, o procurador da República Fernando Rocha assinou uma recomendação que cobra que os governos federal e estadual, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e da Secretaria da Administração Penitenciária (Seap), respectivamente, intensifiquem os esforços para localizar os presos desaparecidos e implementem medidas preventivas para evitar novas tragédias.
O motim na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, localizada em Nísia Floresta, na Região Metropolitana de Natal, foi desencadeado por conflitos entre facções criminosas: o Primeiro Comando da Capital (PCC), de origem paulista, e o Sindicato do Crime, grupo local do Rio Grande do Norte. A violência, que refletiu uma onda de confrontos entre facções em várias partes do Brasil, resultou em cenas de extrema brutalidade.
Até o momento, apesar de alguns presos já terem sido recapturados, 27 continuam oficialmente desaparecidos, sem informações conclusivas sobre seu destino, mesmo após investigações conduzidas pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) e pela Defensoria Pública da União (DPU).
Tribuna do Norte