Foto: Reprodução
O julgamento de Luís Rodrigues de Oliveira, apontado como o principal suspeito de assassinar a jovem Maria Regina da Silva, de 20 anos, na comunidade de Arenã, na Zona Rural de São José de Mipibu, em 2017, deverá acontecer no próximo dia 28 de novembro.
Maria Regina estava grávida de oito meses. Luís era pai da criança e nunca chegou a ser preso pelo crime.
Sete anos após o assassinato que chocou o município da Região Metropolitana de Natal, o homem nunca chegou a ser preso e nesse período o júri foi adiado duas vezes. A vítima tinha feito 20 anos, menos de uma semana antes de ser assassinada pelo comerciante que mora a poucos metros da casa onde o crime aconteceu.
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Maria Regina foi encontrada morta no dia 10 de outubro de 2017, com uma corda no pescoço e com 47% do corpo queimado. A princípio, o caso foi investigado como suicídio. Posteriormente, a perícia apontou morte por esganadura.
O momento traz um pouco de alívio e esperança para a família de Maria Regina que espera há sete anos pelo julgamento que deverá acontecer no Fórum Municipal Desembargador Túlio Bezerra de Melo, em São José de Mipibu.
O júri deveria ter acontecido no dia 15 de julho deste ano, mas o advogado de defesa, Hallrinson Dantas, entrou com um recurso junto ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, para conseguir ter acesso a uma prova que ainda não havia sido apreciada, por isso o júri foi adiado.
Segundo o pai da vítima, ao longo do processo, a defesa tentou desqualificar as conversas encontradas no celular da vítima que colocavam o acusado na cena do crime e que mostram Luiz Rodrigo tentando convencer Maria Regina a abortar a criança, “eles tentaram mas o Ministério Público não aceitou o pedido de desqualificação dessas provas”, disse Reginaldo Pires, pai de Maria Regina.
Com informações do Ponta Negra News e Portal Realidade
