Ministério da Justiça insere em sistema de alerta para redes menina de 12 anos que desapareceu em cidade do RN

Foto: Reprodução

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) inseriu no “Amber Alerts” – um sistema de alertas para auxiliar no encontro de pessoas desaparecidas no Brasil – a menina Maria Fernanda da Silva Ramos, de 12 anos de idade, que desapareceu na cidade de São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal na quinta-feira (31).

O programa Amber Alert é um sistema de alertas urgentes, estabelecido nos Estados Unidos e adotado pelo Brasil desde agosto de 2023, que é ativado em alguns casos de rapto, sequestro ou desaparecimento de crianças, segundo o MJSP.

 O sistema dispara publicações nas plataformas da Meta (como Facebook e Instagram) para anunciar a descrição da criança seqüestrada, além de descrições de qualquer indivíduo suspeito de envolvimento no crime. Quando o Amber Alerts é ativado, há um comunicado especial encaminhado às plataformas da Meta para publicar o alerta no raio de até 160km do local do fato ocorrido.

O sistema informou, no caso de Maria Fernanda, dados como:

  • Descrição da roupa: Ela vestia calça preta e camisa de time;
  • Onde foi vista pela última vez: Quinta feira (31/10, às 12h20);
  • Último local onde foi vista: Rua Professor Luiz Soares, número 10, bairro Golandim, São Gonçalo do Amarante.

Foto: Divulgação

O que ocorreu

Maria Fernanda desapareceu nesta quinta-feira (31) após sair de casa para ir à escola em São Gonçalo do Amarante. A família registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Plantão da Zona Norte da capital na manhã desta sexta-feira (1º).

Segundo familiares, Maria Fernanda foi vista pela última vez ao sair de casa por volta das 12h20. Testemunhas informaram aos parentes que viram a menina entrando em um carro vermelho, após conversar com o motorista por alguns minutos.

Foto: Reprodução/g1

Passo a passo

Maria Fernanda mora com a família no bairro Golandim, na Rua Santa Margarida Maria. Segundo a irmã, Vitória Ramos, a adolescente tinha passado a manhã em um projeto social do bairro, onde recebe aulas de reforço e participa de atividades esportivas, voltou para casa e se arrumou para ir para a Escola Municipal Genésio Cabral, na mesma região, onde tem aulas regulares à tarde.

Na ida para a escola, a menina voltou a passar em frente ao projeto social, mas desapareceu antes de chegar à escola. Testemunhas informaram que ela foi vista entrando em um carro vermelho. Segundo o MJSP, o carro seria uma Strada.

A última vez em que Maria Fernanda foi vista foi em frente à sede do projeto social. Ela caminhava na Rua Professor Luiz Soares em direção à escola.

A família forneceu à polícia imagens que mostraram um veículo vermelho – e com as características citadas por testemunhas – fazendo o mesmo percurso da menina a caminha da escola. Maria Fernanda passou na Rua Luiz Soares às 12h22. O carro, 12 minutos depois, às 12h34.

A picape vermelha apareceu nas imediações da escola onde a criança estuda, seguindo em direção à Avenida Tomaz Landim, no Parque dos Coqueiros.

Família pede ajuda para encontrar menina

Segundo a irmã Vitória Ramos, Maria Fernanda tinha redes sociais instaladas em celulares de familiares e ninguém encontrou conversa suspeita dela com qualquer pessoa, nos aplicativos.

“Ela não é de fazer essas coisas. Não é de festa, não é menina que está no meio do mundo. É menina de casa e de escola. Ninguém sabe onde procurar mais, porque o que a gente tinha que fazer a gente já fez, já procurou em todos os lugares, já botamos foto dela em todos os cantos, em grupos (de redes sociais), tudo que você imaginar, a gente já fez”, disse a irmã.

Mãe da menina, a cuidadora de idosos Fabiana Pessoa da Silva distribuiu planfetos com familiares à procura de Maria Fernanda.

“Quem estiver com ela, por favor. Aqui é uma mãe desesperada, não sei o que fazer mais, entregue ela por favor”, pediu.

“Uma pessoa viu ela entrando nesse carro e de lá desapareceu. Até agora a gente está em busca dela, mas não tem notícia de nada”, lamentou.

📞 Informações podem ser repassadas à Polícia Civil por meio do telefone 181 ou ao Ciosp, no 190

 

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