A chance do impeachment de Moraes avançar com Davi Alcolumbre na Presidência do Senado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Zero. É essa a resposta que Davi Alcolumbre (União-AP) tem dado quando parlamentares e integrantes do Judiciário lhe que lhe perguntam sobre os mais de 20 pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes parados no Senado.

Alcolumbre é o favorito para ocupar a Presidência a Casa a partir do início de fevereiro, data em que ocorre a eleição interna para definir o sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD).

O recado de que Moraes não terá problemas junto ao Senado na gestão de Alcolumbre foi dado não só aos membros do STF, como a parlamentares bolsonaristas que miram o magistrado.

Aliados de Alcolumbre afirmam que ele tem relação próxima e de amizade com Moraes. Eles apontam que os nomes do STF mais distantes do senador são o presidente da corte, Luís Roberto Barroso, que já foi relator da ação de suposta prática de rachadinha no gabinete de Alcolumbre, e André Mendonça, que enfrentou a oposição do parlamentar na sua sabatina.

Como informou a colunista Malu Gaspar, em conversas reservadas, a tropa de choque bolsonarista admite não ter hoje o número suficiente de votos para abrir um processo de impeachment contra Moraes, nem para cassar seu mandato. São necessários 41 votos para abrir a ação de impedimento e 54 votos para que ele perca o mandato de ministro do STF.

O Globo

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