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A vereadora Amanda Vettorazzo (MBL-SP) está sofrendo ameaças após protocolar um projeto de lei que pede a proibição de shows e eventos que façam apologia a sexo, drogas e facções criminosas. Segundo ela, as temáticas fazem parte das músicas do rapper Oruam, filho de Marcinho VP, uma das lideranças do Comando Vermelho (CV), no Rio de Janeiro.
Segundo o jornal Extra, a edil registrou, na última quinta-feira (23), um boletim de ocorrência na polícia contra Oruam. O cantor pediu para os seguidores irem no perfil de Amanda protestar.
“Ela quer cinco minutinhos de fama. Sua doente, nós cantamos o que vivemos. Se colocar um playboy cantando o que não vive, ninguém fala nada. Proibir o caralho. Até se proibir, vamos cantar, somos o ódio (…) não gosta de mim, é só não falar meu nome, senão vai conhecer o capeta”, disse Oruam.
“Tropa do 22, vamos dar fama para ela”, continuou o rapper. Ele ainda compartilhou comentários dos fãs nas publicações da vereadora. Amanda fez um vídeo em frente à delegacia, afirmou que não vai se calar e disse que sua equipe jurídica irá tomar as medidas cabíveis.
“Ele está no direito de concordar ou discordar do meu projeto de lei e eu no meu direito e dever de propor os projetos, mas ele cruzou uma linha. Ele incentivou seus seguidores, a famosa tropa do 22, a vir no meu perfil e me ameaçar. Não queria estar aqui hoje, mas me senti na obrigação de registrar um boletim de ocorrência para que a polícia investigue, visto que isso, acaba cerceando meu dever como parlamentar de fazer as propostas e projetos que acredito. Não vou recuar, o projeto já está na Câmara, vamos dar continuidade. Eles não vão nos calar”, disse.
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