Desaprovação de Lula e inelegibilidade de Bolsonaro abrem espaços e outros nomes despontam na direita

 

Foto: Andre Penner/AP

Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) ganhou impulso com pesquisas mais recentes, embora venha dizendo que não tem a intenção de se lançar candidato ao Palácio do Planalto.

A denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na terça-feira (18), não inicia só uma batalha jurídica. Associada à crise de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ela também impacta os rumos da corrida presidencial de 2026. As informações são do Gazeta do Povo.

Ao enfrentar o processo que pode resultar em condenação por suposta tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro se vê desafiado a se defender numa Corte que considera política e hostil. Mas ele também terá de articular uma frente unida na direita, dedicada a vencer o projeto de reeleição de Lula, tendo como tarefa essencial construir essa candidatura.

A perspectiva da eventual manutenção da inelegibilidade de Bolsonaro abre espaço para nomes alternativos no campo conservador. Na fila para substituí-lo estão a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, dois filhos do ex-presidente – o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o senador Flávio (PL-RJ) –, e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Este último ganhou impulso com pesquisas mais recentes, embora venha dizendo que não tem a intenção de se lançar candidato ao Palácio do Planalto.

A oposição ao presidente Lula ainda coloca como opções os governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), de Goiás; Romeu Zema (novo-MG), de Minas Gerais; e Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD-PR), do Paraná.

Por Sílvio Ribas / Luisa Purchio / Gazeta do Povo

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