Foto: Reprodução/Redes sociais
Após a m0rte de Salomão Faustino, de 2 anos, esquecido dentro do carro pela dona do berçário que frequentava em Nerópolis, na região metropolitana da capital goiana, funcionárias do local informaram em depoimento que a dona do estabelecimento pediu para que elas mentissem sobre o falec1mento da criança.
De acordo com elas, a empresária Flaviane Lima se desesperou ao ver o menino, após ele ficar dentro do veículo por cerca de 4h, e pediu para que as as mulheres falassem para os socorristas que o garoto “estava dormindo no berçário” e, quando foram olhar, “Salomão estava roxo”. Porém, as funcionárias se recusaram a mentir.
A informação foi confirmada pelo delegado responsável pela investigação, André Fernandes.
De acordo com Flaviane, após encontrar a criança no carro e levá-la para dentro da creche, ela tentou reanimá-lo com um atendimento de primeiros socorros e chegou a jogar água no rosto de Salomão. Em seguida, a mulher acionou o Corpo de Bombeiros.
Em depoimento, a mulher contou que chegou ao berçário e trabalhou normalmente. Flaviane revelou que só se deu conta do esquecimento da criança quando foi para casa mais cedo motivada por uma dor de cabeça. Ao chegar ao veículo, ela notou que a criança, segundo ela, “dobrou o corpinho na cadeirinha”.
No entanto, a funcionária contou para a polícia que sentiu falta do menino na sala e que perguntou para Flaviane, por volta das 16h45, por que ele não estava presente no berçário. Ainda de acordo com o depoimento, a empresária saiu com o objetivo de ir embora e retornou cinco minutos depois com Salomão no colo, o qual estava “mole e todo roxo”.
Metrópoles