Em análise sobre Lula (PT), nesta segunda-feira (17), a jornalista Andréia Sadi afirmou que há aliados do governo que dizem que a gestão “Lula 3 parece Janja 1”. Ela deu declarações durante o programa Estúdio i, da GloboNews.
– Aliados criticam governo: “Lula 3 parece governo Janja 1”, o algoritmo do presidente – destacou a jornalista.
Sadi apontou ainda que a oposição tem citado “ostentação” do governo e citou a trend “duas pessoas para sustentar”, que ironiza Lula e Janja.
Sadi disse ainda que “a oposição vem conseguindo encaixar um golpe atrás do outro, e o governo não consegue rebater, sequer levantar”.
– A oposição parece ter encontrado uma boa combinação para explorar: a inflação dos alimentos aliada aos gastos do governo. Ao passar uma ideia de ostentação, se critica a falta de conexão com o drama real das pessoas – avalia Andréia.
Em um vídeo do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), ele simula que está em um escritório trabalhando, e a legenda diz: “Quando estou estressado no trabalho, lembro que tenho duas pessoas para sustentar”. Ele olha o celular, e no fundo de tela estão Lula e Janja.
Em conversa com o blog, Nikolas chama Janja ironicamente de “camisa 10” e “faixa”. Tradicionalmente, esta é a camisa usada pelo jogador mais habilidoso do time.
Aliados do presidente, por sua vez, avaliam que o governo Lula 3 tem funcionado no algoritmo Janja 1, em referência à influência da primeira-dama sobre as decisões.
Em carta aberta enviada para aliados e apoiadores, revelada pelo blog, o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, analisa como o terceiro mandato de Lula mudou em relação aos primeiros. “Está isolado, capturado. É outro Lula”.
O criminalista é um dos mais próximos advogados do PT. Foi na casa dele que Lula comemorou sua diplomação em 2022.
“O Lula do 3º mandato , por circunstâncias diversas, políticas e principalmente pessoais, é outro. Não faz política. Está isolado. Capturado. Não tem ao seu lado pessoas com capacidade de falar o que ele teria que ouvir. Não recebe mais os velhos amigos políticos e perdeu o que tinha de melhor: sua inigualável capacidade de seduzir, de ouvir, de olhar a cena política.”
Seja jogando futebol ou lutando boxe, o técnico precisa encontrar um novo caminho.
Pleno News/G1