Ausência de líder popular deixa oposição no RN como ‘cego perdido em tiroteio’

Montagem: Jefferson Rudy/Agência Senado – Alex Régis – Adriano Abreu

Desde o falecimento da ex-governadora Wilma de Faria o Rio Grande do Norte passou a conviver com a falta de referência política com respaldo popular. A partir daí, mandatários de partidos políticos tentam assumir a lacuna deixada pela Guerreira. Isso sem falar nos caciques contemporâneos a partir dos anos 70 que se perderam no meio do caminho.

Essa realidade deixa a oposição como cego perdido no meio de um tiroteio, sem saber qual rumo tomar. Esse filme já passou nas duas últimas campanhas quando a oposição estava como está hoje,  sem um nome com espírito público e liderança capaz de unir todos em torno de um só projeto de governo.

Talvez o senador Styvenson Valentim (PSDB) esteja mais próximo de ser o candidato ideal, porém não é confiável para os seus pares, por ser um político linha dura no combate à corrupção, qualidade que ainda não ajuda a montar palanque no RN. Enquanto isso os eleitores que não desejam a continuidade da gestão do PT no Executivo estadual ficam chupando o dedo sabendo que 2026 vai estar muito parecido com 2022, quando quase todo mês candidato era anunciado e esquecido rapidamente, até chegar Fábio Dantas para tentar salvar o barco.

O senador Rogério Marinho (PL), esse soma com prefeitos mas não tem a graça do povão. Álvaro Dias tem divisor de águas com políticos de coturno alto e por isso não une tanto assim. O prefeito Allyson Bezerra (UB) está bem na fita mas a vaidade dos políticos mais antigos é uma pedra grande no caminho dele.

Enquanto não houver na oposição, maturidade, humildade e espírito público, todos vão “nadar e morrer na praia”, como já dizia o poeta.

Poso estar errado, mas também posso estar certo.

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