Foto: 1-Rosinei Coutinho/SCO/STF/2-Rodolfo Buhrer/Reuters
O ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes votou, neste sábado (29), a favor da manutenção de anular os atos da Operação Lava Jato envolvendo o ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci.
Acompanhando a posição do ministro Dias Toffoli, o placar da votação agora soma dois votos favoráveis à anulação.
Toffoli baseou sua decisão em um entendimento consolidado no STF, que aponta parcialidade do Ministério Público e do ex-juiz Sérgio Moro durante a Lava Jato. A anulação das ações contra Palocci segue a linha adotada em maio de 2024, quando a Corte tomou decisão semelhante em favor de Marcelo Odebrecht.
A Segunda Turma do STF, responsável por julgar o recurso, é composta pelos ministros Edson Fachin, presidente do colegiado, Gilmar Mendes, Nunes Marques, André Mendonça e o próprio relator Dias Toffoli. Dessa forma, a anulação das ações depende de apenas um voto para ter maioria.
Palocci, preso em 2016 e condenado em junho de 2017 a 12 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro, teve sua sentença considerada nula pelo Superior Tribunal de Justiça após dois anos de detenção. Agora, a defesa do ex-ministro busca garantir uma decisão definitiva.
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