Morre Antônio Barros, ícone do forró nordestino, aos 95 anos: De ‘É Proibido Cochilar a ‘Homem com H’; relembre principais composições do cantor e compositor

Foto: Rafael Passos/Secom-JP

O Brasil perdeu, neste domingo (6), um de seus maiores nomes da música popular nordestina. Morreu em João Pessoa (PB), aos 95 anos, o cantor e compositor paraibano Antônio Barros, autor de mais de 700 canções que marcaram gerações.

Ao lado de Cecéu, companheira dele na vida e na música, a dupla compôs vários sucessos que ganharam o mundo nas vozes de Elba Ramalho, Fagner, Luiz Gonzaga, Gilbero Gil, Ney Matogrosso, entre outros artistas. Foram mais de 700 músicas, entre as principais estão ‘Homem com H’, ‘Bate Coração’ e ‘Procurando Tu’.

Divulgação/ALPB

A música “É Proibido Cochilar“, uma das mais conhecidas no Nordeste brasileiro, foi a mais tocada na última década entre as canções do compositor Antônio Barros

O artista sofria de Parkinson, doença degenerativa que, entre os sintomas, traz a dificuldade de engolir. Isso gerou uma bronco-aspiração, o que motivou uma longa internação do paraibano desde o começo do ano.

Natural de Queimadas (PB), nascido em 1930, Antônio Barros foi responsável por dar voz e identidade ao forró moderno, misturando irreverência, crítica social e regionalismo em letras como “Homem com H”, “Procurando Tu”, “Por Debaixo dos Panos” e “Forró do Xenhenhém”. Suas músicas foram imortalizadas nas vozes de Luiz Gonzaga, Elba Ramalho, Ney Matogrosso, Fagner, Gilberto Gil, Alcione, Marinês, entre outros gigantes da música brasileira.

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