NATAL – BOMBEIRO TREINA COLABORADORES DOS COLÉGIOS CEI MIRASSOL E ZONA SUL PARA ATUAREM NA BRIGADA DE INCÊNDIO

Foto: Assessoria.

A direção dos colégios CEI Mirassol e CEI Zona Sul está investindo na formação das chamadas “brigadas de incêndio” em ambas as instituições de ensino, conforme estabelece Norma Reguladora 23 do Ministério do Trabalho e Instrução Técnica nº 17 do Corpo de Bombeiro. Como parte do processo dessa iniciativa, os colaboradores das duas escolas estão recebendo treinamento especializado para compor a “Brigada de Emergência” das unidades educacionais.

O módulo inicial do curso de combate a incêndio já foi realizado por um instrutor do Corpo de Bombeiros Civil, Paul Robert Bouffis. Ao término da instrução um total de trinta funcionários brigadistas de emergência foram formados e capacitados para atenderem as duas unidades.

Além de teorias, o treinamento, executado no último sábado, dia 18, focou em atividades práticas, incluindo o manuseio de extintores. Os colaboradores avaliaram o curso como sendo uma excelente oportunidade para capacitar a comunidade escolar na identificação de situações de emergência, preparando-os para acionar alarme e o Corpo de Bombeiros, cortar energia quando necessário, atuar na prevenção e combate a um princípio de incêndio, prestar os primeiros socorros a possíveis vítimas, controlar o pânico e guiar o pessoal para uma saída segura fazendo a desocupação da área.

O treinamento de combate ao incêndio é essencial para que empresas de todos os ramos e tamanhos possam colaborar diretamente com a prevenção de acidentes, garantindo que os colaboradores saibam como atuar emergencialmente diante de uma eventual ocorrência de incêndio.

CONFIANÇA DA INDÚSTRIA POTIGUAR VOLTA A CAIR EM MAIO, MAS ESTÁ ACIMA DOS 50 PONTOS

Foto: Reprodução/FIERN.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) do Rio Grande do Norte caiu 4,4 pontos em maio, passando de 57,0 para 52,6 pontos, mas segue acima da linha divisória de 50 pontos, apontando confiança do empresário (valores acima de 50 pontos indicam confiança), embora em menor intensidade. Este foi o terceiro mês seguido de queda, acumulando recuo de 10,9 pontos no período. Destaque-se que esta retração no nível de confiança reflete a combinação de piora nas condições correntes de negócios e expectativas menos otimistas para os próximos seis meses.

Os empresários da Construção apontam falta de confiança, enquanto os das Indústrias Extrativas e de Transformação se revelam apenas menos confiantes do que em abril. Com relação aos portes de empresa pesquisados, verifica-se que as médias e grandes indústrias se mantem confiantes, enquanto as pequenas se mostram neutras.

De acordo com a CNI, a confiança do empresário brasileiro registra a quarta retração consecutiva, mas mantem-se elevada.

O ICEI nacional recuou 1,9 ponto em maio, para 56,5 pontos (contra 58,4 pontos do levantamento de abril), acumulando perda de 8,2 pontos nos últimos quatro meses. Registre-se, ainda, que, diferentemente do Rio Grande do Norte, no conjunto do país, as pequenas empresas e a indústria da Construção mantem-se confiantes. Apesar dessa sequência quedas, o ICEI do Brasil está 1,0 ponto acima do registrado em maio de 2018 e 2,0 pontos acima da média histórica do indicador (54,5 pontos). O ICEI do Nordeste, por sua vez, caiu 0,5 ponto em maio, passando de 56,0 para 55,5 pontos. No período de janeiro a maio, a região registra queda de 7,9 pontos no nível de confiança.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial é um indicador de difusão que varia de 0 a 100, elaborado mensalmente a partir de seis perguntas de sentimento do empresário, inclusas nos questionários da Sondagem Industrial e da Sondagem Indústria da Construção, referentes às condições atuais e às expectativas para os próximos seis meses com relação à economia brasileira, à economia potiguar e à própria empresa.

PESQUISA MOSTRA QUE 71% DOS BRASILEIROS SÃO CONTRA INTERVENÇÃO MILITAR NA VENEZUELA

Levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta quinta-feira (23) revela que 70,7% dos brasileiros são contra intervenção militar na Venezuela. Apenas 23,6% seriam a favor dessa medida e 5,7% não souberam responder.  O estudo foi realizado de 14 a 19 de maio com 2.452 pessoas em 180 municípios de todo o país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança de 95%.

A Venezuela é governada por Nicolás Maduro desde 2012 e sua gestão passar por uma grave crise polícia. A possibilidade de uma intervenção do Brasil no país vizinho já foi aventada por apoiadores do governo de Jair Bolsonaro. O próprio presidente, durante encontro com o líder norte-americano, Donald Trump, em 19 de março, sinalizou com a possibilidade de o Brasil aderir a uma solução militar dos Estados Unidos para a crise da Venezuela.

“Tem certas questões que se você divulgar deixam de ser estratégicas”, disse Bolsonaro. Em 3 de maio, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente disse ser contra o governo brasileiro apoiar intervenção militar na região. Segundo ele, seria 1 “desgaste”. Eduardo disse que a mudança no governo venezuelano teria de ter o apoio das Forças Armadas da Venezuela.

A crise no país faz com que cerca de 90% das pessoas vivam na pobreza. O salário mínimo no local é de US$ 5 (R$ 20). A inflação chegou a 1.370.000% no fim do ano passado e, segundo previsão do Banco Mundial, o índice deve fechar 2019 em 10.000.000%. Desde 2015, 3 milhões de pessoas fugiram do país, segundo levantamento da Acnur (Agência da Nações Unidas para Refugiados) divulgado nesta terça- feira (21).

Fonte: Poder 360

SUSPEITO DE PARTICIPAR DE ASSASSINATO DE POLICIAL É MORTO EM CONFRONTO E ARMA RECUPERADA

Foto: Arquivo Pessoal/ Divulgação

Uma operação conjunta envolvendo a Divisão Especializada de Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR) e a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), realizada no início da manhã desta quinta-feira (23), conseguiu recuperar a pistola que pertencia ao policial civil André Severiano da Silva, morto no dia 30 de abril em Emaús, na cidade de Parnamirim, na Grande Natal.

O homem que estava com a arma, suspeito de participar do assassinato do agente, foi baleado durante um confronto com as equipes e morreu.

O suspeito morto foi identificado como Ruan Carlos Pereira, mais conhecido como ‘Maquinista’. O confronto aconteceu na Rua Rio Potengi, no bairro das Quintas, na Zona Oeste da capital.

 

 

SENADOR JEAN PAUL VOLTA A CRITICAR VENDA DA TAG

Senador defende que Congresso passe a tratar das políticas setoriais nas áreas de energia e mineração, durante audiência da Comissão de Meio Ambiente. O senador Jean Paul Prates fez duras críticas nesta quinta-feira, 23 de maio, à iniciativa do governo de vender a Transportadora Associada de Gás (TAG). O consórcio formado pelo grupo francês ENGIE e o fundo canadense CDPQ adquiriu 90% da empresa. Ele defendeu que o Congresso seja ouvido na definição das políticas setoriais nas áreas de energia e mineração.

“Começam a vender ações da TAG, depois da BR distribuidora e, daqui a pouco, estarão vendendo o controle da Petrobras holding”, criticou o parlamentar, durante sessão da Comissão de Meio Ambiente do Senado. O ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, estava presente na audiência pública.”Não vamos permitir que esse precedente passe”, afirmou. “A Petrobras é uma empresa estatal e nacional. Esses assuntos precisam ser discutidos com o Congresso Nacional. Esse medo de passar as discussões pela Casa do Povo não pode existir”, completou.

A venda da TAG está sendo julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por que não houve licitação. “Usaram um artigo do Decreto 9.188/17 para vender as ações da Petrobras. Mas esse artigo trata apenas das ações de outras empresas. Não da própria Petrobras.  É a empresa movimentando sua carteira de ações no mercado”, advertiu. Jean Paul lembrou que, desde a criação da política energética nacional, definida pela Lei 9.478, é dever do Estado regulamentar os monopólios naturais.  “Estão usando um artigo microscópio, para dar o direito da Petrobras vender suas ações. Isso é gravíssimo”, advertiu.

Ele lembrou que as políticas setoriais nas áreas de energia e mineração precisam passar pelo Congresso Nacional. “Embora a política setorial seja referendada pelo voto soberano, há ritos e opiniões que devem ser ouvidas pelo Congresso. Muitas afetam  estados, setores e segmentos. Não podem ser feitas no roldão”, disse.  Após os questionamentos de Jean Paul, o ministro de Minas e Energia esclareceu que a pasta abriu uma consulta pública sobre a venda da TAG. “Todos estão tendo a oportunidade de se manifestarem. Tenha certeza que o ministério levar tudo em consideração”, disse.

 

NOVAS AÇÕES ENTRAM NA PAUTA, E STF PODE NÃO JULGAR CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA NESTA QUINTA

 

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu incluir novas ações na pauta do plenário desta quinta-feira (23), o que pode adiar o julgamento que pode enquadrar homofobia e transfobia como crimes de racismo. A pauta previa que a análise do tema seria retomada na sessão pelos ministros.

O anúncio foi feito ao final da sessão desta quarta-feira (22). Segundo Toffoli, a Corte deve retomar a análise de ações que tratam de fornecimento de medicamentos de alto custo, que estavam na pauta desta quarta, mas que não foram julgadas porque não houve tempo hábil na sessão. Dessa forma, a análise das ações sobre homofobia e transfobia deve ser adiada novamente.

As ações

Duas ações no STF pedem a criminalização de todas as formas de ofensas, individuais e coletivas, homicídios, agressões e discriminações motivadas pela orientação sexual e/ou identidade de gênero, real ou suposta, da vítima.

Também nesta quarta-feira (22), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou um projeto que criminaliza a homofobia, com exceção para templos religiosos. O texto ainda será reanalisado pela CCJ antes de ir para a Câmara. Até agora, quatro ministros entenderam que houve omissão do Congresso em legislar sobre o tema. O projeto de lei foi apresentado em fevereiro.

Uma das polêmicas tratadas, tanto no julgamento, como no projeto, é sobre se a criminalização valeria também para discursos religiosos. Segundo o projeto, fica isento de punição quem impedir ou restringir “manifestação razoável de afetividade” em templos religiosos.

Esse é um dos temas polêmicos da discussão no Supremo, onde diversas entidades apresentaram seus fundamentos em defesa da liberdade religiosa. Uma delas é a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que representa igrejas históricas evangélicas em todo o país. A associação diz que, em geral todas as religiões consideram a homossexualidade “ontologicamente como pecado ou contra seus valores e princípios morais”. Por isso, segundo a associação, a ação fere a liberdade de culto.

“É desproporcional, abusivo e inconstitucional admitir que, se um padre, pastor ou qualquer líder religioso, nos seus sermões, sendo fiel ao texto que eles têm como regra de fé e prática – a Bíblia, por exemplo –, assente que as práticas homossexuais são ‘pecados’, estejam assim sendo homofóbicos”, diz a Anajure.

Outro argumento religioso vem da Frente Parlamentar da Família e apoio à Vida, segundo a qual protestantes, evangélicos e católicos se vêm ameaçados como indivíduos, família e igreja, já que a homossexualidade “discrepa da vontade Divina para a humanidade, havendo Deus criado homem e mulher”.

Segundo o entendimento exposto, amparados na liberdade fundamental de crença, os sacerdotes, cristãos, de qualquer denominação religiosa, todos os fiéis de qualquer seita ou igreja, podem pronunciar, “de forma nunca antes posta em xeque, sua divergência em relação às práticas e opções homossexuais, entendendo-as pecaminosas, por fugirem do modelo revelado por Deus, nas Sagradas Escrituras, à humanidade”, diz a entidade.

Já a Convenção Brasileira das Igrejas Evangélicas Irmãos Menonitas fala do “perigo” da imposição da vontade da minoria à maioria, pois “o fato de terem um pouco mais de visibilidade e poder, principalmente por causa das chamadas ações afirmativas do atual governo do Brasil, não lhes dá o direito de se colocarem acima dos outros cidadãos”.

No entanto, defende que é possível discordar de uma pessoa que pratica algo que a religião condena, mas considera “inegável que essa pessoa, como sujeito de direito, deve ser respeitada apesar de sua prática”.

Fonte: G1

VIVALDO REIVINDICA QUE BOX DE ITEP EM CAICÓ SEJA ABERTO TAMBÉM A TARDE

O deputado Vivaldo Costa (PSD) foi recebido no Instituto Técnico-Científico de Perícia do Rio Grande do Norte – ITEP. O parlamentar foi tratar sobre a abertura no período da tarde do Box do ITEP em Caicó. Vivaldo aproveitou para conhecer os serviços biométricos do órgão em sua sede. Acompanhado do Subcoordenador da Unidade Regional do Instituto de Caicó, Rutênio Diniz e do chefe de gabinete Paulo Roque, Vivaldo conversou com o Diretor Geral do Instituto, Marcos José Brandão, que acolheu as demandas.

Vivaldo oficializará através de requerimentos todas as reivindicações. “Fui pessoalmente e apresentamos as demandas para melhorar o funcionamento do ITEP em Caicó, que atende toda região. Nas reivindicações o pedido para que o Box possa abrir também a tarde, já que existe demanda”.

O Subcoordenador da Unidade Regional, Rutênio Diniz, também sugeriu que seja feito uma ação cidadã na Comunidade Palma, com a confecção de identidades e outros documentos, durante os festejos do padroeiro que acontecem de 5 a 15 de junho.

PF CUMPRE MANDADOS DE BUSCA E APREENSÃO EM MOSSORÓ

A Polícia Federal cumpre hoje (23), na cidade de Mossoró/RN, medidas cautelares deferidas pela 8ª Vara Federal e 10ª Vara Federal, no âmbito da Operação Encartados, com o objetivo de desarticular células locais voltadas à prática de roubo a empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no desempenho da distribuição domiciliar de correspondências.

Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão, duas medidas cautelares de implantação de tornozeleira eletrônica e um mandado de prisão temporária. Os crimes investigados ocorreram no final do mês de novembro de 2018 e foram praticados com a utilização de arma de fogo. A pena máxima do delito pode superar 16 anos com a majorante introduzida pela Lei n. 13.654 de 2018.

CERIMÔNIA DE POSSE DO NOVO REITOR DA UFRN ACONTECE NO DIA 3 DE JUNHO

A cerimônia de transmissão oficial do cargo de reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), momento no qual a atual reitora Ângela Maria Paiva Cruz passa a administração da instituição para o reitor eleito para o quadriênio 2019-2023, José Daniel Diniz Melo, será realizada no dia 03 de junho, às 19h, em solenidade no Teatro Riachuelo. A posse é uma Assembleia Universitária oficial.

“A solenidade não envolverá recursos públicos da UFRN, pois a contratação do espaço para o evento foi com recursos próprios da FUNPEC, instituição de direito privado que tem apoiado a universidade em diversos eventos acadêmicos, parceria esta amparada inclusive em resolução do Conselho Deliberativo da FUNPEC”, colocou a pró-reitora adjunta de Administração, Maria do Carmo Araújo de Medeiros Fernandes de Oliveira.

Tradicionalmente realizado fora da instituição devido à grande quantidade de pessoas que comparecem, bem como à indisponibilidade de auditórios e anfiteatros na instituição adequados para eventos deste porte, a opção pelo Teatro Riachuelo aconteceu em virtude de ser a menos onerosa dentre as opções disponíveis, já que conta com toda a infraestrutura necessária, sendo esta a única despesa custeada para o evento.

“Como a posse do Reitor da UFRN é uma solenidade que conta com a presença não só de pessoas da comunidade universitária, mas também de toda a sociedade potiguar, temos a expectativa de um grande número de pessoas”, complementou Maria do Carmo.

A solenidade de transmissão do cargo é precedida da assinatura do termo de posse do novo gestor, em cerimônia no MEC. Neste caso, o ato acontece na próxima terça-feira, 28, na sede do Ministério da Educação, em Brasília, a partir das 11h.

POSSE DE ARMA É COMO TER GELADEIRA OU TV, DIZ GENERAL AUGUSTO HELENO

Foto: Fábio Pozzebom/ ABr

O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), defendeu nesta quarta-feira, 22, o chamado decreto de armas publicado pelo governo Bolsonaro, que flexibilizou as regras sobre o uso de armas de fogo e munição no país. Em entrevista ao canal Globonews, Heleno comparou a posse de armas à de eletrodomésticos.

“É um direito do cidadão como qualquer outro, como uma geladeira, como uma televisão, como um aparelho de som. É de acordo com a sua possibilidade, mas todo cidadão passa a ter o direito de ter uma arma”, afirmou o general Heleno, em analogia semelhante à de outro integrante do governo, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que em janeiro comparou o risco de uma criança ter contato com uma arma em casa ao de se machucar com um liquidificador.

O decreto de armas foi assinado por Jair Bolsonaro no último dia 7 e, entre outros pontos, facilitou o porte de armas (autorização para transportar a arma fora de casa) e aumentou o número de cartuchos que podem ser comprados. Nesta quarta-feira, 22, foram anuncia das mudanças no texto, como a proibição de o cidadão comum adquirir “armas portáteis”, como fuzis, após críticas e ações judiciais.
Em relação a isso, general Heleno elogiou a “flexibilidade” do presidente.

“Ele fez um primeiro decreto, conversou muito com o ministro Sérgio Moro. […] Depois, novos argumentos estão levando o governo a tirar alguma coisinha que podia parecer excesso, para não dar possibilidade para que isso se transforme em um problema, a ideia e fazer com que isso seja parte de uma solução”, explicou.

O ministro do GSI ainda ressaltou que a flexibilização das normas foi uma “promessa de campanha” de Bolsonaro. “Ele sempre me ressalta isso: ‘Boa parte dos meus eleitores se pautaram nisso para votar em mim, então eu não quero deixar de cumprir minha promessa de campanha’”.

Fonte: Veja.com

TRIBUNAL DE JUSTIÇA MANTÉM DESBLOQUEIO EM CONTA DO ESTADO

O Tribunal de Justiça negou pedido feito pelo Ministério Público para bloquear R$ 3,7 milhões da conta do Estado do Rio Grande do Norte para melhoramentos estruturais na Escola Estadual Hilton Gurgel de Castro, em São José de Mipibu, no prazo de 60 dias. O entendimento dos desembargadores do Pleno manteve decisão da Presidência do Poder Judiciário, ainda na gestão do então presidente, desembargador Expedito Ferreira, que havia deferido pleito do Estado para suspender efeitos da sentença de primeiro grau no sentido de bloquear os recursos.

O Estado alegou que a decisão de primeira instância, da Vara Única de São José do Mipibu, caracterizou lesão à ordem pública e à ordem econômica, ocasião em que o então presidente da Corte Potiguar deferiu a suspensão pleiteada, ao considerar que a manutenção da decisão proferida na primeira instância causaria grave lesão ao interesse público primário, tendo em vista a situação de crise financeira em que se encontraria o Estado e a imprevisibilidade quanto ao momento em que será utilizada a verba bloqueada.

“O fato é que, conforme é possível verificar, resta bloqueado, há aproximadamente seis meses, os valores, a fim de resguardar a realização de reforma na Escola Estadual descrita nos autos, para qual resta ainda pendente projeto básico executivo, não sendo possível inferir se o valor constrito é o necessário, ou se mostra excessivo para seu fim”, define o presidente atual do TJRN, desembargador João Rebouças.

“As alegações do Ministério Público não são suficientes para firmar juízo diverso daquele lançado quando da concessão da suspensão pelo então presidente à época, restando evidenciado o risco de lesão grave a interesse público primário”, acrescenta.

Segundo a decisão de segunda instância, nos limites de cognição devidas no incidente processual, verifica-se que há indícios de ação planejada da Administração Pública quanto a questão posta na ordem judicial, direcionada à unidade escolar em questão, o que deve ser preservado, até que ocorra o trânsito em julgado (expressão usada para uma decisão ou acórdão judicial da qual não se pode mais recorrer) da sentença, que é o alvo do incidente processual.

“Mesmo porque, ações desta natureza não devem ser adotadas isoladamente, mas de forma sistematizada, sob pena de tornar ainda mais precárias outras unidades de igual natureza, com direta ingerência na ordem administrativa do Estado”, conclui o presidente do TJRN.

CÂMARA IMPÕE DERROTA AO GOVERNO E DEVOLVE COAF À ECONOMIA

Em uma derrota para o governo do presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira, 22, por 228 votos contra 210, a volta do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Economia. O órgão de inteligência financeira e combate à lavagem de dinheiro havia sido deslocado para a pasta de Moro no desenho original do governo Bolsonaro.

A volta do Coaf para a pasta da Economia foi votada em um destaque apresentado ao relatório do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) sobre a medida provisória 870, que trata da reforma administrativa. Antes da apreciação das emendas ao texto, o plenário aprovou a manutenção da estrutura do governo Bolsonaro em 22 ministérios.

As votações do texto-base de Bezerra Coelho e dos destaques a ele estão sendo simbólicas, ou seja, os votos dos deputados não são registrados individualmente. No caso do Coaf, no entanto, após a rejeição do destaque pela permanência do órgão na Justiça em votação simbólica, deputados governistas pediram a votação nominal e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), concordou.

Os líderes partidários que encaminharam os votos de suas bancadas a favor da ida do Coaf ao Ministério da Economia argumentaram que o órgão funcionou adequadamente sob o Ministério da Fazenda durante toda a Operação Lava Jato; que Moro não pode concentrar tanto poder; e que os países mais desenvolvidos do mundo têm instituições como o Coaf subordinadas aos ministros da Economia.
Orientaram votos para tirar o Coaf de Sergio Moro os líderes de partidos de oposição (PT, PSOL, PCdoB, PSOL e PSB) e de siglas do chamado Centrão (PP, MDB, PTB, PRB, DEM, Solidariedade e PR). Encaminharam votos pela continuidade do órgão na pasta da Justiça e Segurança Pública os líderes de PSL, partido de Bolsonaro, PROS, Podemos, Cidadania, Novo e PV. Liberaram os deputados, diante de divergências internas, PSDB e PSD.

O plenário da Câmara também negou a recriação dos ministérios da Cultura, absorvido pelo Ministério da Cidadania, e do Trabalho, incorporado pelas pastas da Cidadania, da Justiça e Segurança Pública e da Economia. Em outro destaque, os deputados ainda analisarão a limitação da competência dos auditores fiscais da Receita Federal à investigação de crimes tributários, sendo eles proibidos de atuar em indícios de delitos de outra natureza e de informar ao Ministério Público sobre indícios destes crimes.

Além destes temas, serão apreciados em destaques medidas como a ida da Fundação Nacional do Índio (Funai) e da demarcação de terras indígenas à pasta de Moro. Conforme o desenho do governo Bolsonaro, a Funai atualmente está sob o Ministério da Família, Mulher e Direitos Humanos, da ministra Damares Alves, enquanto a demarcação é atribuição do Ministério da Agricultura, comandado por Tereza Cristina.

A votação da MP 870, cuja validade acaba no próximo dia 3 de junho, foi conduzida nesta quarta após o Centrão, grupo de partidos que inclui DEM, PP, PSD, PR, PRB, MDB e Solidariedade, concordar em dar prioridade à matéria – outras medidas provisórias que estavam à frente dela foram votadas ontem. A oposição também não obstruiu a votação no plenário e apenas o PSOL se posicionou contra o texto de Fernando Bezerra Coelho.

Depois de passar pela Câmara, o relatório e os destaques seguirão ao Senado. Caso os senadores também aprovem a medida provisória, o texto seguirá à sanção presidencial.

Fonte: Veja.com

OPERAÇÃO PRENDE SUSPEITOS DE TRÁFICO DE DROGAS E HOMICÍDIOS NO SERIDÓ POTIGUAR

Policiais civis e militares realizam desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23) uma operação de combate a crimes de homicídio e tráfico de drogas na região Seridó potiguar. Mandados estão sendo cumpridos em Currais Novos e Cerro Corá. Cinco pessoas foram presas.

De acordo com a Polícia Civil, a ação foi batizada de ‘Seridó Seguro’, e foi coordenada pela Delegacia de Currais Novos, com o apoio de outras delegacias e de policiais militares da região. Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Uma arma de fogo e munições foram apreendidas.

Mandados

Cerro Corá: três mandados de prisão e seis de busca e apreensão, com três pessoas presas e a apreensão de um revólver calibre 32 e cinco munições.

Currais Novos: dois mandados de prisão e quatro mandados de busca e apreensão, com duas pessoas presas.

Fonte: G1 RN

TABATA AMARAL DIZ QUE IRÁ PROCESSAR WEINTRAUB POR DANOS MORAIS

Foto: Zeca Ribeiro / CMulher

Durante a Comissão de Educação da Câmara desta quarta-feira (22), a deputada Tabata Amaral (PDT) afirmou que irá processar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, por danos morais. Weintraub, quando foi responder às perguntas feitas pela parlamentar sobre planejamento estratégico e debates sobre a educação, distribuiu cópias das conversas que teve com ela para todos os presentes.

Segundo Amaral, os prints mostravam o número pessoal dela e de membros de sua equipe. “Isso é um constrangimento, isso não é atitude de um ministro”, disse a deputada. Antes de todos receberem os prints, Weintraub afirmou ter chamado Amaral para conversar quatro vezes.

No momento da tréplica, a parlamentar disse que apenas três convites foram feitos e todos pela administração do ex-ministro Ricardo Vélez Rodríguez. “O senhor tomou posse dia 9 de abril e compartilha com o público três convites, sendo que o último foi feito no dia primeiro de abril. Pelo menos faça as contas para não passar constrangimento”, afirmou.

“Eu tenho vergonha de eu estar aqui cobrando posicionamento estratégico, com respeito, e o senhor me responder com isso, que falta de maturidade”, completou ela. A questão dos convites feitos pelo MEC para Tabata já haviam sido tema de embate entre a deputado e o ministro na sessão da semana passada no plenário.

A lição em Vélez

Tabata ganhou projeção nacional após um embate em março com Vélez, então ministro da educação.“A mim resta lamentar o que está acontecendo e esperar que o senhor (Vélez) mude de atitude — o que parece completamente improvável — ou saia do cargo do ministro da Educação”, disse ela à época.

A resposta viralizou. Vélez, que colecionou uma série de polêmicas durante sua breve gestão, deixaria o cargo no início de abril. Tanto Weintraub quanto Vélez não tem experiência na área de educação, apesar das promessas de Bolsonaro de montar um ministério com critérios técnicos.

Eles também demonstram simpatia pelas ideias do filósofo Olavo de Carvalho, considerado guru do bolsonarismo e responsável por uma série de atritos internos na equipe durante o início da gestão.

Fonte: Exame.com

CCJ DO SENADO APROVA CRIMINALIZAÇÃO DA HOMOFOBIA, MAS NÃO EM TEMPLOS RELIGIOSOS

Foto: Diptendu Dutta/AFP

Um dia antes do Supremo Tribunal Federal (STF) retomar o julgamento da criminalização da homofobia, a proposta para incluir na Lei do Racismo a discriminação por orientação sexual ou de identidade de gênero foi aprovada nesta quarta (22/5), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

Entretanto, o texto aprovado é um substitutivo, e ainda precisará passar por turno suplementar na CCJ. O projeto, apresentado pelo senador Weverton (PDT-MA), é um texto alternativo do relator, senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que propôs tratar como crime as tentativas de se proibir manifestações públicas de afeto.

De acordo com a proposta, ressalvados os templos religiosos, quem “impedir ou restringir a manifestação razoável de afetividade de qualquer pessoa em local público ou privado aberto ao público poderá ser punido com a penas de um a três anos de reclusão.

O documento alternativo acrescentou, ainda, os termos “intolerância e sexo” nos dispositivos alterados na Lei do Racismo. “O projeto foi concebido dentro de um equilíbrio, respeitando a liberdade religiosa e o espaço dos templos, mas modernizando nossa legislação e evitando que outros Poderes, no caso o Poder Judiciário, legisle no nosso lugar”, sustentou Alessandro Vieira.

De acordo com Weverton, levantamento apresentado pela Organização das Nações Unidas (ONU), aponta o Brasil como líder na violação dos direitos da população LGBT há seis anos. Como tramita em caráter terminativo na comissão, caso seja aprovada no turno complementar, a proposta pode seguir diretamente para Câmara dos Deputados, se não houver pedido para ser analisado no Plenário.

Fonte: Correio Braziliense

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