Direção do presídio deu parecer favorável para que a detenta, presa por ter planejado as mortes dos pais, curse Administração na modalidade EAD
Foto: Divulgação / Andre Vieira
Condenada a 39 anos de prisão por ter planejado as mortes dos pais, em 2002, Suzane von Richthofen conseguiu na Justiça o direito de fazer curso superior sem sair da Penitenciária Santa Maria Eufrásia Peletier, a P1, de Tremembé, no interior de São Paulo, onde cumpre a pena em regime semiaberto.
Com aval da Justiça, a direção do presídio deu parecer favorável para que Suzane von Richthofen estude Administração na modalidade ensino a distância (EAD), ou seja, sem a necessidade de comparecer à faculdade. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.
A direção da penitenciária, por solicitação do defensor público que atende a condenada, informou à Vara de Execuções Criminais que dispõe de equipamento e funcionário para atender a presa durante os estudos. Suzane não terá acesso à internet e receberá o conteúdo em mídia.
Em 2016, a Justiça de São Paulo autorizou Suzane a fazer curso superior de Administração na Universidade Anhanguera de Taubaté, no interior paulista. A liminar foi concedida pelo juiz José Damião Pinheiro Machado, da 2ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, após mandado de segurança impetrado pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Ela foi pré-selecionada para obter recursos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), mas acabou desistindo de fazer a matrícula por temer o assédio fora da prisão. Com a autorização concedida agora, a presa já pode se matricular para cursar Administração a distância no primeiro semestre de 2018.
Com informações do IG