Foto: Clausio Tavoloni/EPTV
Um homem foi morto a tiros pelo filho, em Valinhos (SP), nesta terça-feira (3). De acordo com a Polícia Militar, a corporação foi acionada às 14h05 para atender uma ocorrência de violência doméstica – o adolescente de 15 anos teria atirado após o empresário agredir a mulher.
O crime ocorreu dentro de um condomínio de alto padrão no bairro Joapiranga. O corpo do empresário ficou caído na garagem da residência. O resgate foi acionado, mas o óbito foi confirmado no local.
Informações apuradas pela EPTV, afiliada TV Globo, são de que o empresário morto pelo filho era conhecido por colecionar carros de luxo. Ele teria atuação no mercado de comércio exterior e de som automotivo.
A perícia foi acionada. A corporação apreendeu algumas armas na residência. O caso será registrado na Delegacia de Valinhos. O corpo do empresário foi retirado do local por volta das 19h. Não há informações sobre velório e sepultamento.
Em depoimento, o jovem disse que atirou com uma das armas da coleção do pai depois de uma briga. Segundo ele, o pai agrediu a mãe e o ameaçou com uma barra de ferro. Funcionários da residência confirmaram a versão de que o homem era violento.
A Polícia Militar afirmou que adolescente pegou uma pistola que estava na casa e efetuou pelo menos três disparos. Na casa, os agentes encontraram 8 armas, entre pistolas, uma submetralhadora e um fuzil (veja fotos das apreensões aqui). As armas vão passar por perícia e a investigação vai apurar se os certificados são verdadeiros.
“Um tiro pegou na região do abdômen. A pessoa ferida conseguiu correr até o carro, e o garoto foi até o veículo porque, segundo ele, lá tinha outra arma e o homem iria utilizar essa arma contra o adolescente e a mãe. Por isso, ele efetuou mais dois disparos”, disse o tenente da PM Juliano Cerqueira.
O corpo do empresário ficou caído dentro do carro. O resgate foi acionado, mas o óbito foi confirmado ainda no local.
Estelionato
O empresário tinha passagem na polícia por estelionato e usava nomes falsos. O homem era conhecido por colecionar carros de luxo e atuava no mercado de comércio exterior e de som automotivo. Havia pelo menos três veículos na garagem da residência da família. A polícia ainda vai apurar se os carros foram adquiridos legalmente.
Apesar da alegação de legítima defesa, a polícia vai investigar outras hipóteses. “Com certeza a polícia judiciária e o Ministério Público vão investigar tudo, até por conta da quantidade de dinheiro e joias que havia na residência”, afirmou o tenente.
G1