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Juan Guaidó, um dos líderes da oposição na Venezuela, foi agredido e retirado de um restaurante em San Carlos, no estado de Cojedes, oeste do país, no sábado (11).
O líder opositor estava reunido com aliados do partido Vontade Popular no local. Um grupo contrário a ele entrou no restaurante, arremessou cadeiras e o empurrou.
Vídeos publicados nas redes sociais mostram Guaidó e os integrantes do partido sendo expulsos de um restaurante com empurrões, insultos, arremessos de cadeiras, mesas e outros objetos. Entre os insultos, é possível pessoas gritando: “Saia daqui”.
Juan Guaidó está viajando por diversas regiões da Venezuela há alguns dias. O opositor venezuelano Freddy Guevara, apoiador de Guaidó, publicou uma foto que mostra o líder oposicionista sendo retirado do local.
https://twitter.com/i/status/1535690809802096641
No Twitter, Guaidó retuitou mensagens que atribuem o ataque a militantes do PSUV, partido do presidente Nicolás Maduro.
O líder opositor classifica o regime de Maduro como uma ditadura. Guaidó já se autoproclamou presidente de Venezuela e foi reconhecido pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
O governo brasileiro, por meio do Itamaraty, manifestou solidariedade a ele.
“O governo brasileiro se solidariza com o presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, e manifesta sua condenação aos novos atos de violência dirigidos contra ele e sua comitiva, no estado de Cojedes, no dia de ontem”, afirmou o Itamaraty em nota publicada no Twitter.
“O governo brasileiro reitera seu apoio à retomada do diálogo nacional na Venezuela, com vistas à realização de eleições presidenciais livres e justas, passo necessário para a superação da crise multidimensional naquele país”, acrescentou o governo brasileiro.
Com informações do CNN e Poder 360