Há anos não se via tanta gente nos leilões realizados pela Matriz de Sant’Ana e São Joaquim, padroeiros de São José de Mipibu.
Costumeiramente após as procissões, os fieis faziam ofertas de bolos, animais, frutas e objetos, e em leilão, essas ofertas eram arrematadas pelo mesmo povo.
Nos bons tempos quem “chamava” o leilão era o saudoso Pedro Freire, pessoa querida e dotada de um espírito de brincadeira incomparável, que tornava o leilão um momento de ajuda à paróquia e descontração entre os paroquianos. Hoje, retomando o mesmo espírito de alegria, surge o petroleiro-blogueiro e presidente da Associação Cajupiranga de Cultura, Amauri Freire, que motivando e desafiando os fieis, cosegue receber ofertas aos produtos apresentados.
A alegria do leilão fica por conta da animação e muitas vezes dos exageros do leiloeiro, na hora de apresentar o produto colocado para que seja disputado pelas ofertas apresentadas e superadas, no instante final do “e é um, e é dois, e é três”.
Enquanto Amauri apresentava os produtos com brincadeiras saudáveis, parte da população que não entrava na “briga”, assistia a tudo de forma descontraída, fazendo renascer, o LEILÃO DA IGREJA.
A presença do empresário Marciano Freire, religioso fervoroso, apoiado no aconchego das duas netas, é prova de que a nossa tradição religiosa precisa ser estimulada e passada para frente.
Durante o momento festivo dos paroquianos mipibuenses, registramos a presença do casal amigo, Francisco e Renânia, proprietáios da empresa Francisco Auto Peças, localizada no acesso principal ao centro da cidade de São José de Mipibu.