Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)
Neste 25 de maio, Dia Internacional da Criança Desaparecida, com o objetivo de fazer com que caso das crianças do Planalto não seja esquecido, vamos relembrar, uma das páginas mais surpreendentes e intrigantes da crônica policial potiguar.
No Rio Grande do Norte o mistério das Crianças do Planalto, como ficou conhecido o caso, começou em novembro de 1998, quando Moisés Alves da Silva, de 1 ano e 7 meses, foi levado de dentro da casa na qual morava. Ele dormia com os pais e os irmãos. Em janeiro do ano seguinte foi a vez de Joseane Pereira dos Santos, de 8 anos, ser raptada da casa de uma vizinha. O terceiro sumiço aconteceu em janeiro de 2000, com o rapto de Yuri Tomé Ribeiro, de 2 anos. Três meses depois, o pequeno Gilson Enedino da Silva, 2 anos, também desapareceu. O último caso aconteceu em dezembro de 2001, quando Marília da Silva Gomes, de 2 anos, também sumiu misteriosamente de dentro de sua residência. Ela dormia com a mãe, os irmãos e o padrasto.
Depois de o inquérito passar pelas mãos de mais de 10 delegados ao longo de todos estes anos, ainda não se tem novidades sobre o caso.
25 de maio, não é motivo de festa nem de alegria, ao contrário, este dia representa a esperança que milhares de mães e pais têm de reencontrarem seus filhos ausentes, seus filhos desaparecidos. O Objetivo é sensibilizar a sociedade como um todo para ter mais cuidado com as crianças, e se caso identifique alguma situação suspeita denunciar.
A data 25 de maio foi escolhida em memória ao desaparecimento do menino americano Etan Patz, de seis anos de idade. O episódio aconteceu em 1979, nos Estados Unidos. A data ganhou proporções nacionais em 1983, quando o presidente Ronald Reagan proclamou o Dia Nacional da criança Desaparecida. Em 1986, o dia ganhou reconhecimento internacional.
Com informações do G1/2014