NO RN, MINISTRO ANUNCIA QUE HOMENS DAS FORÇAS ARMADAS NÃO VÃO ATUAR NOS PRESÍDIOS

O ministro da Defesa, Raul Jungmann, afirmou nesta sexta-feira (20) que homens das Forças Armadas não vão atuar nos presídios, nem no entorno deles no Rio Grande do Norte — as forças especiais atuarão apenas nas ruas. A operação teve  início a partir das 18h com 650 homens.

“Fora de cogitação [entrar em presídios no RN]! Tudo que diz respeito a presidio é de responsabilidade das forças locais. A nossa atuação vai liberar a polícia para que se dedique a questão prisional. Vocês hão de convir que estamos suplementando as forças locais para que as polícias para que eles controlem o que estão acontecendo nos presídios, não tendo carência nas ruas. Não vamos suprir nenhuma função de polícia, com exceção daquelas do policiamento ostensivo”, afirmou.

O decreto de garantia da lei e da ordem, publicado nesta sexta-feira, dá ao Exército o comando das operações da segurança pública por 10 dias no Estado.

Segundo o ministro, a operação envolve 1.846 militares de Estados do Nordeste. No comando do Exército em Natal, ele se reuniu com comandantes das forças armadas locais e regionais e seguiu para o Palácio do Governo, onde se reúniu à noite com o governador Robinson Faria (PSD) e secretários estaduais para traçar o plano de atuação.

Ações em Presídios

Ainda de acordo com Jungmann, as ações das Forças Armadas nos presídios anunciadas recentemente pelo presidente Michel Temer só ocorrerão após um planejamento e investigação prévia.

O presidente Temer disse, na última quarta (18), que o uso das Forças Armadas para a vistoria de presídios é “uma ousadia”. “Mas é uma ousadia que o Brasil necessita e que dá certo. Essa é a grande realidade.” Temer também afirmou que as “Forças Armadas se dispuseram” a fazer o trabalho de varredura no sistema penitenciário.

“As Forças Armadas só farão as vistorias quando os órgãos de segurança deem garantia de que isso não acirre ânimos e gerem confrontos. Reitero: as Forças Armadas não entrarão em contato com presos, não vão reprimir facções; elas vão fazer a varredura e a limpeza dos presídios, e caberá aos Estados manter isso”, afirmou.

UOL

 

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