O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) durante viagem aos Estados Unidos em novembro do ano passado — Foto: Paola de Orte/Agência Brasil
O Itamaraty, que já foi informado da decisão, comunicará o presidente. Ele encaminhará, então, a sua indicação para o Congresso Nacional. Antes de assumir o posto, Eduardo Bolsonaro precisa passar por uma sabatina na Comissão de Relações Exteriores. Ao final da sabatina, o colegiado submete a indicação à votação secreta. Se for aprovada, a indicação vai ao plenário do Senado.
Entenda as regras para indicação de embaixadores
Normalmente o “agrément”, como é chamado esse processo de consulta, é feito de maneira sigilosa para evitar constrangimento no caso de o país que vai receber o embaixador rejeitar o nome indicado. Porém, Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trataram do assunto publicamente.
No fim de julho, Trump já tinha elogiado a escolha de Eduardo para a representação diplomática. “Conheço o filho dele [Jair Bolsonaro], e eu considero que o filho dele é extraordinário, um jovem brilhante, incrível, estou muito feliz pela indicação”, disse Trump.
Na avaliação de Trump, a indicação não configuraria nepotismo. “Não, eu não acho que é nepotismo porque o filho ajudou muito na campanha. O filho dele é extraordinário, ele realmente é”, afirmou.
Por: https://g1.globo.com
