Divanilton Iniciou sua trajetória política na década de 80, no movimento estudantil da UFRN, participando das lutas pela redemocratização do País, como estudante de Economia. Nesse período, ingressou no Partido Comunista do Brasil – PCdoB, organização da qual integra, hoje, a direção nacional. A atuação no movimento sindical veio com o ingresso na Petrobrás. Logo se destacou na organização e mobilização dos trabalhadores, sendo eleito representante dos trabalhadores do Pólo Industrial de Guamaré, junto ao sindicato.
No fim da década de 80, quando as lutas por melhores condições de trabalho e salários eram duramente reprimidas, Divanilton teve de enfrentar todas as consequências da militância. Com pouco tempo de Petrobrás, foi transferido compulsoriamente para Mossoró e, em 1990, foi demitido por liderar uma greve contra a demissão arbitrária de centenas de trabalhadores, efetuada pelo governo Collor.
A injustiça não freou a militância política de Divanilton, que recebeu ativa solidariedade da categoria petroleira. Em 1991, foi eleito para a diretoria do sindicato, embora a anistia lhe tenha sido concedida apenas em 1994, com o reingresso, sob o governo Itamar Franco. A partir daí, intensificaram-se as convicções e a dedicação de Divanilton às causas das classes trabalhadoras.
O maior amadurecimento político culminou com a eleição para a presidência do Sindicato dos Petroleiros, exercida em duas gestões consecutivas, entre 2000 e 2006. Posteriormente, foi eleito para a vice-presidência estadual da Central Única dos Trabalhadores – CUT.
Hoje, Divanilton é uma das mais importantes lideranças dos trabalhadores potiguares e um estudioso da legislação petrolífera brasileira. Nos dois últimos anos, integrou uma comissão nacional, em Brasília, que defendeu os interesses do País e do Estado durante a elaboração do novo marco regulatório do setor. Sobre isso, Divanilton sempre afirma: o pré-sal pode ser o passaporte para que o Brasil ingresse em um novo ciclo civilizacional.