Chegou. Agora é a hora da verdade. Quietinhos, os brasileiros vão às urnas para escolher o presidente do Brasil, o governador do Estado, renovar em dois terços o Senado da República, eleger seus representantes na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa. Com a cola na mão, cada pessoa terá que digitar 25 vezes, incluindo a tecla confirma, para finalizar o seu voto. Individualmente, é como se ela descarregasse toda a sua força na tentativa de melhorar a qualidade de nossa política. Em verdade, cada eleitor, com esse gesto, faz uma outorga de poder, via procuração, pelo período de quatro anos, ou oito, para os senadores, de forma irrevogável. Os escolhidos, cada um na sua função, falarão e decidirão sem nenhuma consulta aos outorgantes. Daí a grande responsabilidade do cidadão na hora da escolha. O ato de votar, se analisado isoladamente, pode parecer frágil, mas quando o conjunto da vontade popular se estabelece, tem uma força demolidora.
Acenda a luz!
Talvez você não saiba, ou se sabe, não tenha avaliado a questão com a profundidade que ela merece: o eleitor é mais poderoso que o presidente, que o governador, ou qualquer político, pois é ele quem os elege. Portanto, faça valer a arma que é o seu voto. Sem titubear.
Para refletir
Citação de Abraham Lincoln, 16.º presidente dos Estados Unidos:
“Nenhum homem é bastante bom para governar a outro sem seu consentimento”. Vote consciente!
