A população de São José e Mipibu está recebendo um verdadeiro bombardeio de informações sobre a realidade do município. A prefeita Norma Ferreira faltando poucos dias para terminar a sua gestão anunciou o início de uma obra, divulgando imagens de uma máquina pesada preparando o terreno onde será construído mais um Posto de Saúde no centro da cidade de São José de Mipibu.
Iniciar uma obra sem tirar o lixo e entulhos das ruas é justificável? Talvez sim, talvez não.
Em outra oportunidade a secretária de Saúde do município fez um balanço da sua gestão, deixando segundo as informações, a ideia de que o município de São José de Mipibu está com uma assistência de excelência e caixa com fluxo positivo na Saúde. Pode até ser, torcemos que sim, mas dúvidas existem.
Por outro lado, caminhando pelo centro da cidade de São José de Mipibu assistimos o lixo tomando conta da principal praça da cidade, além de montes de entulhos espalhados por toda cidade.
Ouvindo um prestador de serviço da Prefeitura, encarregado da limpeza pública do centro da cidade, recebi a informação de que a Secretaria de Obras reduziu o trabalho na limpeza pública mediante dificuldades orçamentárias. E aí? A informação procede?
Em conversa com uma personalidade influente na gestão do município, a equipe financeira do município está sentindo dificuldades para fechar o caixa do FUNDEB. É verdade? Não sei.
A população merece saber o que realmente é verdade. A Prefeitura bem que poderia fornecer dados pela imprensa, que justifiquem os discursos pirotécnicos enquanto a realidade aparenta ser outra completamente diferente. Isso se chama transparência.
Para se saber o raio x financeiro do município é muito simples, a equipe que está fazendo a transição para o próximo governo, de forma transparente e esclarecedora, poderia emitir documentos mostrando para a população os seguintes pontos: detalhamento da folha de servidores, relação das dívidas do município e apresentação do patrimônio do município, só isso, é simples assim.
O povo brasileiro sabe perfeitamente das dificuldades enfrentadas pelos gestores municipais nos últimos anos. Muitos municípios sofreram quedas nos repasses do FPM e bloqueios nas suas contas. É verdade, o povo sabe disso, portanto não custa nada calçar as sandálias da humildade e mostrar para a população o que realmente está acontecendo.
A Prefeita Norma Ferreira está marcando para a manhã desta quinta-feira, 13, o início da construção de mais uma unidade de saúde, desta vez no conjunto da Cohab. Será o quarto posto de saúde de sua gestão.
Recebemos uma avaliação externa do Ministério da Saúde para avaliação da melhoria da qualidade na Atenção Básica – PMAQ, após visita dos avaliadores, fomos certificados com 15 equipes de saúde da família em 2º lugar no estado, 12º no Nordeste e 60º no Brasil (Portaria MS 2.626 de 19 de Novembro de 2012), devido a isto estamos deixando um crédito mensal a mais em torno de 120.000,00 para a próxima gestão municipal, no bloco da atenção Básica. Dentre outros dados em que os resultados obtidos devemos a todos vocês, seja pela ação direta ou indireta.
A VERDADE SEMPRE APARECE
Imprecionante como para pessoas diferentes existem prioridades diferentes.
Eu, fosse gestor municipal, não começaria obras novas a poucos dias do fim de minha gestão. Colocaria meus esforços para entregar a prefeitura com o mínimo de problemas possíveis!
Divulgaria, de forma transparente e lúcida, desde o primeiro dia de governo até o último, toda verba que entra nas contas municipais e toda verba utilizada em todas as secretarias municipais, com origem e destino de cada centavo.
Implantaria, também, a OBRIGATORIEDADE de todos aqueles que sirvam ao município,, sejam gestores nomeados, sejam funcionários de carreira, a assinarem em conjunto cada liberação de verba, pois isso implica numa maior observância de todos para com o que se nutiliza e destina o erário público, inibindo mais os desvios.
Quando ainda eram os militares a governar o país, TODOS, desde o ministro de Estado, passando por seus assessores, e demais funcionários do ministério envolvidos na liberação orçamentária, eram obrigados a assiná-la. Ao chegar às prefeituras, TODOS, desde o prefeito municipal, passando pelos secretários, assessores e até mesmo os funcionários menos graduados, mas que participavam da implementação das obras a que aquela verba se distinava, eram obrigados a assinar sua liberação! Isso fazia com que TODOS se preocupassem em fiscalizar como e onde estava a ser empregado todo o dinheiro.
POR QUE será que hoje em dia não se faz mais assim??