O ator e diretor Sylvester Stallone, 66, pagou milhões durante anos à sua meia-irmã para que ela não revelasse que foi abusada sexualmente por ele. A informação é do jornal“New York Post” nesta quinta-feira (24).
O diário diz ter ouvido fontes próximas ao ator, que afirmaram que o acordo aconteceu para dar fim às chantagens que Stallone sofria de Toni-Ann Filiti, sua irmã por parte de mãe.
O jornal anunciou ter obtido acesso a documentos que comprovam que, há 26 anos, Stallone aceitou pagar a Filiti um pagamento de US$ 2 milhões (R$ 4 milhões), além de uma quantia mensal de US$ 16.666 (R$ 33.918) “para o resto de sua vida”
O acordo também previa um benefício extra anual de US$ 50 mil (R$ 101 mil) por ano, para gastos psiquiátricos e médicos de Filiti. Ela morreu em agosto de 2012, aos 48 anos, vítima de um câncer pulmonar.
Stallone sempre negou as acusações, mas teria feito o acordo para evitar que um escândalo interrompesse sua carreira, que estava em ascensão na década de 1980.
Os papéis que o “New York Post” diz ter tido acesso também revelam que Filiti afirmava ter sofrido “danos psíquicos e físicos” nas mãos do ator, e que chegou a ameaçá-lo com um processo, que não foi em frente depois do acerto entre as duas partes.
A mãe do astro e de sua meia-irmã, Jacqueline Stallone, defendeu o filho das acusações.
“Não passou de chantagem”, afirmou ela, que disse que a filha era viciada em pílulas.
“Uma viciada em drogas faz o que der na telha. Quando Sylvester ficou famoso, ela não precisou mais fazer nada. Ele estava tentando ajudá-la. Ele cedeu.”
Representantes da estrela de filmes como “Rambo” e “Rocky” afirmaram que casos como esse são comuns a políticos, celebridades e atletas, que se tornam vítimas de “acusações fabricadas” que levam a “extorsões” e “chantagens” de suas próprias famílias.