Fotos: Bruno Santos
Chegou a Brasília na tarde desta sexta-feira o primeiro grupo de formados fora do Brasil e que trabalharão em periferias de grandes cidades e municípios do interior com carência de atendimento. Eles fazem parte do programa Mais Médicos e começarão a trabalhar após um curso de três semanas.
De acordo com a médica Argentina Natália Allocco, 26 anos, o programa antecipou um sonho que tinha de viver no Brasil. Filha de mãe brasileira, ela diz conhecer o país, para o qual veio em diversas ocasiões.
No total, foram confirmados na primeira leva de médicos 244 profissionais com diplomas emitidos foram do Brasil e sem o Revalida (99 brasileiros e 145 estrangeiros). Este número não inclui os primeiros 400 cubanos previstos para esta fase. Outro processo de seleção foi iniciado no dia 19 de agosto e os profissionais chegarão no dia 4 de outubro.
O curso de formação começa na próxima segunda-feira e os médicos vão chegar em diferentes cidades até o domingo. Já no dia 2 de setembro, começam a atuar os 1.096 médicos brasileiros que já atuam no País e foram confirmados no programa.
Foto: Valter Campanato/ A médica espanhola Sônia Nunes chegando a Brasília
“Estamos recebendo em nosso país médicos que vão atender a população dos municípios do interior e das periferias dos grandes centros. Eles vieram de diferentes países para reforçar a assistência exatamente naqueles locais onde há maior dificuldade em contratar profissionais. Esta é a primeira seleção do Mais Médicos e as inscrições da segunda etapa já estão abertas.
O governo federal continuará trabalhando para aumentar o número de médicos nas regiões onde mais precisam”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que acompanhou a chegada de médicos do programa no aeroporto de Brasília.
A avaliação dos profissionais com diplomas no exterior será realizada nas cidades de Porto Alegre, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife e Fortaleza. Eles estão sendo recebidos por representantes do Ministério da Saúde nos aeroportos internacionais dessas oito capitais. Após o desembarque, dirigem-se aos alojamentos onde ficarão hospedados.
Os custos com alojamento e alimentação serão pagos pelo governo federal. A organização logística do módulo, incluindo recepção aos profissionais, será responsabilidade conjunta dos ministérios da Saúde e da Defesa.
