Sesap alerta para a importância do diagnóstico precoce da tuberculose

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Com o objetivo de combater a disseminação da tuberculose no RN, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio do Programa de Controle da Tuberculose, vem realizando uma série de ações educativas e informativas. Nesta quarta-feira (28), o Programa ministrará, das 8h30 às 12h, a palestra “Conhecendo a tuberculose como problema de Saúde Pública”, destinada a alunos do curso Técnico de Enfermagem da UFRN.

Na quinta-feira (29), o Programa Estadual de Controle da Tuberculose fará um debate sobre “A epidemiologia da coinfecção tuberculose/HIV no mundo, no Brasil e no RN”, no I Seminário de Coinfecções do RN e eventos adversos relacionados aos antirretrovirais”, promovido no Hotel Praiamar, em Ponta Negra, pela Sesap, através do Programa Estadual de DST/Aids e Hepatites Virais. O evento reunirá profissionais de Saúde dos Serviços de Atenção Especializada Municipais do Estado.

A técnica responsável pelo Programa Estadual de Controle da Tuberculose, Valéria Nepomuceno, chama a atenção, também, para o quantitativo de casos de tuberculose no Estado, onde foi registrado um total de 1270, dos quais 60 foram a óbito. O país está entre os 22 países que detêm 80% da carga mundial de tuberculose. Por isso, explicou, “o Programa enfatiza a relevância da busca ativa de casos e diagnóstico precoce do agravo, com início imediato do tratamento adequado, de modo a se quebrar a cadeia de transmissão”.

TUBERCULOSE – Causada por uma bactéria que ataca principalmente os pulmões, a doença pode ocorrer, também em outras partes do corpo, como ossos e rins. Para se prevenir contra o agravo, é recomendado evitar ambientes fechados e mal ventilados, que favorecem a transmissão, ocorrida de pessoa para pessoa, por meio de espirro, tosse e fala. Em caso de tosse por mais de três semanas, acompanhada ou não de febre, falta de apetite, cansaço ou dor no peito, o indivíduo deve procurar a unidade de saúde mais próxima, para que se verifique a ocorrência ou não da tuberculose. Se positivo, o tratamento deve ser iniciado imediatamente, tendo uma duração mínima de seis meses, sem interrupção, mesmo com o desaparecimento dos sintomas. Apenas o médico, por meio de exames, pode confirmar a cura do agravo, com o término do tratamento.

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