O AGRESTE PRECISA SER REPRESENTADO EM BRASÍLIA

As regiões do Agreste, Litoral Sul e Trairi do Rio Grande do Norte, defendidas pela AMLAP, são prejudicadas pela falta de representantes no Congresso Nacional, fator importante no processo de desenvolvimento socioeconômico nos seus municípios. Essas regiões desprestigiadas politicamente no cenário federal perdem espaços para as demais regiões do Estado, a exemplo do Oeste, Seridó e Trairi.

O município de Santa Cruz, que no passado foi distrito de São José de Mipibu, se tornou município polo no Trairi em razão de nas últimas décadas ter sido fortemente representado em Brasília pelos deputados e senadores filhos da região, a exemplo do saudoso deputado Theodorico Bezerra, do ex- deputado federal com várias legislaturas e ex-governador Iberê Ferreira, do ex- ministro Fernando Bezerra, ex-deputado Marcílio Furtado, que chegou a exercer a presidência da Asembleia Legislativa, deputado estadual Tomba Farias e outros nomes que se destacaram e se destacam na busca de melhorias para a região, principalmente para o município de Santa Cruz.

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A região Oeste historicamente tem sido a mais beneficiada devido a forte influência dos seus líderes políticos, que sempre ocuparam espaço no Congresso Nacional e no executivo estadual, com mandatos conquistados com sufrágios dos cidadãos de todas as regiões do Estado.

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O Seridó, região fortemente afetada pela seca, também tem se destacado no plano de desenvolvimento regional do Estado devido a presença constante de representantes na Câmara Federal.

Para se ter uma ideia do que isso representa para uma região e seus municípíos, ainda em 2012 o relator-geral do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), apresentou o parecer preliminar do Orçamento da União de 2013 no qual manteve o mesmo valor do ano anterior para a cota de emenda individual: R$ 15 milhões para cada deputado ou senador. No total, foram R$ 8,9 bilhões para as emendas individuais. Se contabilizadas as chamadas emendas coletivas, o valor total das emendas parlamentares chegaram a R$ 18,4 bilhões.

Uma região que mantém representantes no Congresso Nacional – Câmara e Senado – tem mais facilidade para desenvolver suas potencialidade econômicas e sociais, favorecendo diretamente seus municípios no processo de desenvolvimento regional.

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Os prefeitos do Agreste, Litoral Sul e Trairi do Rio Grande do Norte, precisam rever seus conceitos políticos escolhendo entre os seus pares nomes que possam legitimamente representar suas regiões e municípios com emendas individuais que sejam significativas para o fortalecimento dos municípios em detrimento do recebimento de migalhas eleitoreiras. No mínimo os mais de trinta prefeitos que se reúnem na AMLAP poderiam apresentar um deputado federal da região comprometido com as causas de todos, ou até mesmo indicando o primeiro suplente ao Senado, fato que já aconteceu anteriormente quando na década de 90 a AMLAP conquistou a primeira suplência do senador José Agripino indicando o nome do saudoso ex-prefeito de São José de Mipibu, Janilson Ferreira.

QUE REGIÃO É A REGIÃO QUE NÃO TEM O SEU REPRESENTANTE?

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