Como está em uso a palavra GOLPE, vou fazer uso desse termo para conceituar a atitude do Partido da Social Democracia Brasileira – PSDB, no Rio Grande do Norte. É comum ouvir dos deputados estaduais a afirmação de que “a Assembleia ecoa a fala e o sentimento do povo potiguar”. Pois bem, vamos lá. Nas eleições de 2012 não foi da vontade do povo do RN, por meio dos resultados das urnas, que o PSDB viesse a ter representante na Assembleia Legislativa, portanto, foi só abrir a tal janela que os tucanos invadiram o plenário da Casa do Povo, sem se quer ouvir a sociedade, foi na calada da noite, como costumam falar por aí.
Hoje, o PSDB que não foi eleito pelo povo nas urnas, tem a maior bancada na Assembleia Legislativa. Tudo isso articulado para que em 2018 a maior bancada da ALERN possa indicar um nome para disputar o Senado da República. Quem será esse nome? Rogério Marinho óbvio que não, Ezequiel Ferreira parece ser a bola da vez. Posso estar errado, mas também posso estar certo.
O PSDB recebeu a adesão do presidente da Assembleia, Ezequiel Ferreira de Souza, que deixou o PMDB, e dos deputados Gustavo Carvalho e Raimundo Fernandes, antes do PROS. A deputada Márcia Maia, ex-PSB, e o deputado José Dias, ex-PSD, também estão no partido.