Foto: Fabio Pozzebom/AB
O ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse nesta quarta-feira (6) que respeita o PMDB e o vice-presidente Michel Temer, mas não pensa em deixar o cargo. A entrega das pastas foi determinada pelo Diretório Nacional do partido na semana passada.
“Tenho uma vida inteira no PMDB, estou exercendo meu oitavo mandato, todos pelo PMDB. Tenho um grande respeito pelo presidente do nosso partido, o Michel Temer. Mas evidentemente, nesse momento, nós estamos comprometidos com esse trabalho que estamos fazendo no ministério da Saúde”, afirmou.
Segundo ele, a epidemia das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti requer continuidade no trabalho do ministério.
“Nesse momento difícil que o país está vivendo de epidemia de dengue, chikungunya, zika, Guillain-Barré, essa é a hora mais necessária de continuarmos nosso trabalho. É esse o entendimento que eu tenho”, disse.
A ministra da Agricultura, Katia Abreu, afirmou no fim de março que os seis ministros do PMDB colocaram o cargo “à disposição” do Planalto, caso fossem necessários para a formação de novas alianças. Nesta quarta, Castro reforçou que a decisão está a cargo de Dilma.
“Isso é uma situação que depende da presidenta Dilma Rousseff, é ela que tem a prerrogativa de nomear ou exonerar, evidentemente, em conversa com os partidos”, afirmou.
G1/Brasília
