SUSPEITO DE MATAR EMPRESÁRIO EM TIBAU DO SUL DIZ QUE ERA HUMILHADO E NÃO ESTÁ ARREPENDIDO

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Foto: Polícia Civil/Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (15), foi preso no bairro de Edson Queiroz, em Fortaleza, Leonardo de Melo Barros, de 26 anos, suspeito de ter matado com uma facada no peito o empresário e biólogo carioca Alexandre Alter Wainberg, de 54 anos, que cultivava uma fazenda de camarão e ostras no município de Tibau do Sul, no litoral sul potiguar. O crime aconteceu no dia 30 de julho de 2015. O carcinicultor ainda foi socorrido, mas morreu a caminho do hospital.

Segundo informações do delegado André Gurgel, da Polícia Civil de Tibau do Sul, o suspeito assumiu o crime. “Ele disse que matou o patrão porque sofria humilhações no emprego. O trabalho de investigação e a prisão, inclusive, receberam o nome de Operação Importunos, que em latim significa importunar, assediar moralmente”, explicou.

Durante a confissão, gravada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil, Leonardo diz que matou o empresário após ser maltratado durante a realização de um serviço na fazenda de camarões e ostras em que trabalhava. Segundo Leonardo, Alexandre costumava humilhar os funcionários.

“O que aconteceu foi que desde que eu o conheci, ele era um cara que nunca respeitou ninguém. Ele se achava o dono do mundo, era o que ele falasse e pronto. Desde que eu comecei a trabalhar com ele que eu vi ele humilhar do mais novo ao mais velho. Gente com a idade dele que ele humilhava. E pelo fato da galera ser pai de família, com filhos pequenos, ficavam ali sujeitos aquelas humilhações. No meu caso, como sou novo, não tinha filho pequeno para criar, aconteceu o que aconteceu. Ele chegou para me gritar, o sangue ferveu na hora e eu acabei fazendo”, disse.

Segundo Leonardo, o crime aconteceu por volta das 8h. Cerca de 20 minutos antes o empresário teria sido ‘ignorante’ com ele. O suspeito negou ter discutido com o empresário.

“Não foi uma discussão. Foi um trabalho que a gente estava fazendo, e acabou, como sempre, com ele ignorante. A gente não chegou a discutir. Isso foi no galpão. No viveiro, quando estávamos para despejar as larvas, eu fique naquilo ‘faço ou não faço’ e acabei fazendo. A gente não chegou a discutir”, detalhou.

“É o tipo da coisa, quando você faz uma coisa não adianta você ficar choramingando ou ficar arrependido. Para quê? Você não já fez? Então segura a onda. Não me arrependo”. Foi desta forma que Leonardo de Melo Barros, de 26 anos, respondeu sobre seu envolvimento na morte do empresário Alexandre Alter Wainberg durante o interrogatório da Polícia Civil.

Com informações do G1/RN

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