SÉRGIO CABRAL CHEGA AO RIO E VAI PARA O PRESÍDIO DE BANGU 8

Foto: Geraldo Bubniak/Agência O Globo

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, foi transferido neste sábado (17/12) da carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, para o presídio de Bangu 8, no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro.

A transferência de Cabral para Curitiba ocorreu há uma semana, devido a suspeitas não confirmadas de que ele estaria gozando de privilégios no presídio carioca. Cabral saiu hoje de Curitiba por volta das 12h, segundo a Polícia Federal. Após cerca de 1h30 de voo, desembarcou no Aeroporto Internacional do Galeão.

O ex-governador está preso há um mês, após virar réu em ação na Justiça Federal do Rio de Janeiro, acusado dos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e corrupção passiva, apontados nas investigações da Operação Calicute.

De acordo com a Polícia Federal, Cabral liderava um esquema de corrupção que envolvia pagamento de propinas e lavagem de dinheiro, com o apoio da esposa, Adriana Ancelmo, e outras quatro pessoas.

DE CURITIBA PARA BANGU
O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, determinou na sexta-feira (16/12), que Cabral retornasse ao presídio do Rio de Janeiro, acatando pedido de habeas corpus apresentado pela defesa.

Na decisão, o desembargador esclareceu que a Lei de Execução Penal, ao tratar de cadeia pública, onde devem permanecer os presos provisórios, estabelece que os custodiados sejam mantidos em local próximo da família.

Sexta, Cabral e outras seis pessoas se tornaram réus no âmbito da Operação Lava Jato, incluindo a ex-primeira dama. Cabral é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, por ter recebido, segundo a denúncia, R$ 2,7 milhões em propina desviada de um contrato da Petrobras com a empreiteira Andrade Gutierrez para realização de serviços de terraplanagem nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Após aditivos, o contrato, que no início foi de R$ 819,8 milhões, ultrapassou R$ 1,17 bilhão, destacaram os procuradores autores da denúncia aceita pelo juiz Sérgio Moro.

Da Agência Brasil

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