DEPUTADA MÁRCIA MAIA VISITA DELEGACIA DA MULHER E SINALIZA EMENDA PARA EQUIPAR UNIDADE

A falta de estrutura e o número insuficiente de profissionais tem prejudicado o atendimento na Delegacia Especializada da Mulher instalada no bairro da Ribeira, na cidade do Natal. Atualmente, em razão da alta demanda, há um passivo de 600 inquéritos de casos de violência doméstica contra a mulher e de gênero sem resolução até aqui.

A constatação foi feita nesta terça-feira (07) durante visita da socióloga e deputada estadual Márcia Maia (PSDB) à unidade localizada no bairro da zona Leste da capital do estado e responsável por atender ainda as regiões Oeste e Sul da cidade. A parlamentar foi recebida pelas delegadas de Polícia Civil, Ana Paula Pinheiro e Igara Pinheiro.

A deputada Márcia assumiu um compromisso de destinar emenda para auxiliar no reaparelhamento da unidade. Antes disso, ela apresentará requerimentos ao Governo do Estado e a Secretaria de Segurança para tentar assegurar a reestruturação da unidade. Em 2012, ela já havia doado um computador à unidade.

“Para oferecer o atendimento adequado, é preciso estrutura adequada. A vítima chega à delegacia fragilizada pela violência, por isso, é importante que possamos oferecer as melhores condições para que o atendimento possa ser ainda mais ágil e adequado para o acolhimento”, defendeu Márcia.

Dentre as dificuldades, a principal é a situação do prédio em que a delegacia funciona. Sem acessibilidade e com problemas de ordem estrutural, há a necessidade de uma reforma no local ou a transferência da unidade para outro lugar. Além disso, a unidade ainda necessita de três novos aparelhos de ar condicionado, uma impressora, dois computadores e um notebook.

Quanto ao número de funcionários, a delegacia tem 17 servidores lotados, levando em conta as duas delegadas. São três escrivães, contudo, o número ideal para atender a demanda minimamente seriam cinco. Em relação ao número de agentes de polícia – são 12 no total -, há uma perspectiva de aumento do déficit em razão de aposentadoria e licenças de alguns servidores. A estrutura de pessoal também não detém psicóloga e assistente social para auxiliar no atendimento às vítimas.

De acordo com a delegada Ana Paula Pinheiro, a carência de pessoal somada à grande demanda de três regiões da cidade torna a situação difícil para o acolhimento das vítimas. Contudo, ela destaca a importância do papel da delegacia.

“Desde que assumi a delegacia, não há registro de mulheres que tenham sido atendidas e que tenha sido novamente vítima de violência pelo mesmo agressor”, afirmou.

 

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