FURACÃO IRMA DEIXA A COSTA CUBANA EM DIREÇÃO AOS EUA

Furacão mais poderoso já registrado no Atlântico deixou pelo menos 18 mortos em sua passagem pelas Pequenas Antilhas e Porto Rico

Foto: Alexandre Meneghini/Reuters –  Palmeiras dobradas pelo vento, na chegada do furacão Irma a Cuba

Depois de passar pelo Norte de Cuba, o furacão Irma continua sua rota em direção à Flórida, afirmaram autoridades cubanas neste sábado. Às 18h (horário de Brasília), o furacão sustentava ventos de 200 quilômetros por hora, segundo o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC, na sigla original). O Irma foi o primeiro em mais de 80 anos a chegar em Cuba na categoria 5, nível máximo na escala Saffir-Simpson, e, agora rebaixado para a 3, é esperado que se fortaleça antes de alcançar o território americano.

O governador da Flórida, Rick Scott, afirmou que 6,5 milhões de pessoas foram ordenadas a deixarem suas casas e 70 mil já estão em abrigos pelo estado:

— Ainda há lugar para mais — disse ele numa entrevista coletiva, acrescentando que mais abrigos serão abertos no sábado. — Proteger vidas é nossa maior prioridade. Nenhum recurso ou gasto será poupado para proteger nossas famílias.

O olho do Irma está a menos de 100 km do balneário turístico cubano de Varadero e cerca de 190 km ao sudeste de Key West, na ponta da Flórida. O centro do furacão deve se situar no meio do estreito da Flórida até às 1h da manhã (no horário de Brasília), enquanto a costa do estado pode começar a sofrer o choque do furacão às 7h da manhã, segundo metereologistas cubanos.

Até a tarde do domingo, Havana e as províncias vizinhas de Mayabeque e Artemisa, no Leste de Cuba, devem continuar sentindo os efeitos do Irma, especialmente com ondas de até oito metros. A Defesa Civil manteve o nível máximo de estado de alerta nas três províncias. O furacão impactou a ilha na categoria 5 e foi rebaixado a 3, sendo o primeiro de tal magnitude cujo olho toca diretamente a ilha desde 1932.

Segundo as autoridades cubanos, o Irma afetou gravemente as províncias centrais de Camagüey e Ciego de Ávila nas últimas 24 horas e especialmente os “cayos”, ilhas turísticas que próximas ao litoral. Os balances preliminares relatam danos materiais muito importantes, mas não relataram oficialmente nenhuma morte.

Do O Globo

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