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O juiz Sergio Moro manteve a ação em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é acusado de ter sido beneficiado por obras e reformas no sítio de Atibaia, que, segundo o Ministério Público Federal, teriam sido feitas com recursos de propina de empreiteiras contratadas pela Petrobras, como Odebrecht e OAS. A defesa de Lula havia pedido a paralisação da ação até que sejam finalizadas as investigações sobre a compra do sítio, que é formado por duas propriedades – Sítio Santa Denise e Sítio Santa Bárbara – cada uma delas em nome de um proprietário – Fernando Bittar e Jonas Leite Suassuna Filho.
Moro marcou audiências no processo para o início de fevereiro de 2018. O publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, vão depor como testemunhas de acusação de Lula no dia 5 de fevereiro, além de Eduardo Musa, ex-funcionário da Sete Brasil. No dia 7 de fevereiro, falarão outros dois delatores, os donos do Grupo Schahin, Milton e Salim Taufic Schahin.
Com informações da NBO
