EM MENSAGEM DE PÁSCOA PAPA FRANCISCO PEDE FIM DE CONFLITOS NA SÍRIA E NA TERRA SANTA

Foto: Max Rossi/Reuters – O papa Francisco saúda os fiéis na praça São Pedro, no Vaticano

AFP – O papa Francisco pediu neste domingo, em sua tradicional mensagem “Urbi et Orbi” o fim do “extermínio” na Síria, defendeu a reconciliação na Terra Santa, e uma saída “justa, pacífica e humana” na Venezuela. Francisco improvisou uma homilia para a missa de Páscoa na Praça de São Pedro, o momento litúrgico mais importante da tradição cristã, que celebra a ressurreição de Cristo

Depois de saudar a bordo do papamóvel as 80.000 pessoas reunidas no praça, o pontífice anunciou a tradicional mensagem de Páscoa e a bênção Urbi et Orbi (à cidade e ao mundo).

Foto: AFP /O papa Francisco durante a tradicional bênção “Urbi et Orbi”

Na mensagem, o papa desejou que o mundo obtenha “os frutos da paz” e recordou vários conflitos que abalam o planeta.

Em particular, o líder religioso pediu o fim do “extermínio” na Síria, com o “respeito ao direito humanitário” para permitir o acesso à ajuda, e defendeu a reconciliação na Terra Santa, em referência aos confrontos letais de sexta-feira na fronteira entre Israel e Gaza.

“Invocamos frutos de reconciliação para a Terra Santa, que nestes dias também está sendo afetada por conflitos abertos que não respeitam os indefesos”, disse.

Francisco também citou a Venezuela, país ao qual desejou uma saída “justa, pacífica e humana” para a crise política e humanitária.

“Suplicamos frutos de consolação para o povo venezuelano, que – como escreveram seus pastores – vive em uma espécie de ‘terra estrangeira’ em seu próprio país”, afirmou o pontífice.

Ele desejou que pela “força da ressurreição do Senhor Jesus, encontre a via justa, pacífica e humana para sair o quanto antes da crise política e humanitária que o oprime, e não faltem a acolhida e assistência a quantos entre seus filhos que estão obrigados a abandonar sua pátria”.

 A mensagem também incluiu uma referência à península da Coreia, que vive um processo de distensão após dois anos de escalada provocada pelos testes nucleares e balísticos da Coreia do Norte, e referência ao  continente africano, “atormentado pela fome, os conflitos endêmicos e o terrorismo”. Ele pediu paz para Sudão do Sul e República Democrática do Congo, que estão entre os países da África mais afetados pela violência.

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