DEPUTADOS COBRAM GOVERNO PARA QUE CRISE COM BEBIANNO NÃO AFETE REFORMAS

Foto: Sergio Moraes/ Reuters

Deputados simpáticos à reforma da Previdência estão apreensivos com a crise que envolve o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. O temor é que a situação política afete – ou até impeça – a votação de reformas como a da Previdência, que deve ser apresentada ao Congresso na próxima semana.

Ainda na quinta-feira, 14, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) “tem que comandar a solução (da crise) e não pode misturar família com isso porque sinaliza insegurança para todos”. Maia lembrou da reforma da Previdência e declarou que é hora do governo “sinalizar liderança e unidade”.

O deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), repercutindo pelo Twitter a capa do Estado desta sexta-feira, 15, que fala sobre a reforma da Previdência, escreveu que “o governo não pode perder o foco e gastar energia com questões que devem ser investigadas pela polícia ou pela Justiça Eleitoral”. O tucano cobrou foco ao governo, que, segundo ele, “deve ser a reforma da Previdência”. Ainda mais enfático foi o deputado Marcelo Aro (PP-MG), também pelo Twitter. “O que passa na cabeça do cidadão pra fazer uma m… dessa? Será que essa turma não entende que essa palhaçada pode nos custar a reforma da Previdência?”, indignou-se.

Outro parlamentar preocupado com a influência da crise é o deputado Rubens Bueno (PPS-RJ), que disse que o “o presidente precisa urgentemente estancar esse processo para não deixar que ele contamine todo o restante do governo e inviabilize a votação das reformas”. Bueno também questionou a influência dos filhos do presidente Bolsonaro no governo. “Se o presidente não consegue controlar as intromissões de sua família, como é que vai controlar o governo?”, emendou.

 

Agência Estado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Topo