NATAL APRESENTA REDUÇÃO NO NÚMERO DE NOTIFICAÇÃO DOS CASOS DE ARBOVIROSES

Foto: Secom/PMN.

A Secretaria Municipal de Saúde de Natal, por meio do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), apresentou nesta quinta-feira (4) a situação epidemiológica e entomológica de Natal, com ênfase na situação do bairro de Tirol, zona Leste da cidade. A Secretaria destaca que a situação está sob controle e, até o momento, não há confirmação de vírus novos circulando em Natal.

De acordo com dados do Centro de Controle de Zoonoses, em Natal houve uma redução no número de casos de arboviroses (Dengue, Zika e Chikungunya) notificados em 2019 em relação ao mesmo período de 2018. Até o momento, referente a 1ª semana até a 13ª semana epidemiológica, a SMS havia registrado 1.940 casos notificados de arboviroses em 2018 e este ano são 1.142 casos, o que corresponde a uma redução 40% este ano.

A diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Juliana Araújo, esclareceu que Natal está sob controle, por meio do trabalho de georreferenciamento feito semanalmente, onde é realizado o mapeamento e monitoramento com armadilhas (ovitrampas) em todos os bairros da cidade, com o intuito de controlar e minimizar a presença do vetor, Aedes aegypti.

Com relação ao bairro de Tirol foi descartado a existência de um novo vírus circulando em Natal. A SMS tem intensificado os trabalhos de monitoramento e controle na região. Os testes realizados em Tirol deram positividade para Chikungunya. Ao todo foram identificados 89 casos, sendo nove descartados e 24 identificados como Chikungunya, e negativo para zika e 56 casos estão em investigação.

Em Natal, atualmente está sendo aplicada duas metodologias: O Vigiadengue, que já foi apresentado, inclusive, em feiras internacionais; e as Estações Disseminadoras de Larvicidas, técnica desenvolvida pela Fiocruz do Amazonas.

As estações disseminadoras têm o objetivo de descobrir quais espécies de mosquito existem naquela região, assim podendo posteriormente combatê-las. Para isso é colocado um depósito com água recoberto com um tecido, que previamente teria sido aplicado larvicida, dentro das casas dos moradores, servindo de atrativo para os mosquitos. Atraído pela água, o mosquito se contamina com larvicida, de forma que os ovos colocados por ele morrerão logo em seguida. Além disso, o mosquito contaminará outros lugares que os agentes de saúde não têm acesso, como pneus, cascas de ovos e outros locais.

A SMS solicita da população a colaboração e apoio para evitar água acumulada, cuidar do lixo e denunciar onde houver casos de Aedes aegypti. Solicita também da imprensa, a fidelidade das informações, procurando as fontes na SMS, para evitar rumores, que é danoso para a saúde pública, que pode causar pânico na população.

O encontro contou com a participação da diretora do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS), Juliana Araújo, da subcoordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), Alessandra  Lucchesi; e do chefe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Alessandre Medeiros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Topo