Foto: José Aldenir/Agora RN.
Pelo menos 100 caminhões e 300 carros de passeio são esperados no próximo domingo, 26, em Parnamirim, para uma manifestação em defesa do governo do presidente Jair Bolsonaro. O protesto, convocado por movimentos de direita, integra uma série de atos políticos que estão sendo programados para acontecer em todo o País.
Em Parnamirim, o ato terá início às 13h, no bairro da Cohabinal. Os organizadores pretendem realizar uma concentração em frente ao Centro Pastoral, na avenida Castor Vieira Régis, próximo à Câmara Municipal. De lá, deve sair uma carreata em direção ao shopping Midway Mall, em Natal, para onde também irão manifestantes de outras partes da região metropolitana.
Um dos organizadores da manifestação em Parnamirim, Wendell Xavier conta que um trio elétrico foi contratado e será utilizado durante o protesto. Além disso, o percurso entre a Cohabinal e o Midway deverá ter o apoio de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e das secretarias de trânsito de Natal e Parnamirim. Os órgãos foram acionados para orientarem os motoristas que tiverem dificuldade de trafegar na região no momento do protesto.
Wendell não esconde que uma das motivações do protesto é dar uma “resposta” às manifestações do dia 15 de maio, que foram convocadas por movimentos de esquerda para, oficialmente, protestar contra o contingenciamento de recursos na rede federal de educação.
“A esquerda saiu e agora a gente faz nossa manifestação”, afirma o organizador do ato, listando que, entre os manifestantes, deverão estar caminhoneiros, evangélicos e motoristas de aplicativo de transporte, entre outros grupos. “Todo mundo de verde e amarelo”, defende.
Além de manifestar apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro, o protesto de domingo em Parnamirim tem o objetivo de defender a proposta de reforma da Previdência apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes; o pacote anticrime sugerido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro; a medida provisória que enxuga o número de ministérios na estrutura federal, de 29 para 22; e a instituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a conduta de membros de cortes superiores de Justiça, vulgo “CPI da Lava Toga”.
Por: Agora RN.
