MORO FAZ REUNIÃO DE EMERGÊNCIA E OFERECE 10 VAGAS PARA TRANSFERÊNCIA DE LÍDERES DE REBELIÃO NO PARÁ

Foto: Divulgação

Ministro da Justiça lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência

O ministro da Justiça, Sergio Moro , fez uma reunião de emergência no início da tarde desta segunda-feira sobre  a situação  no Centro de Recuperação Regional de Altamira , no sudoeste do Pará, onde 52 detentos morreram em uma rebelião . Moro disponibilizou 10 vagas no sistema penitenciário federal para transferência e isolamento das lideranças criminosas envolvidas na rebelião.

O ministro já conversou com o governador do Pará, Helder Barbalho , sobre o caso. Segundo a assessoria, Moro lamentou as mortes e determinou a intensificação das ações de inteligência e que a Força Nacional fique de prontidão.

E na ocasião, liguei para o ministro da Justiça, @SF_Moro. Ele disponibilizou 10 vagas em presídios federais para a transferência dos líderes das duas facções envolvidas no confronto, que já estão sendo indentificados pelo Governo do Estado. — Helder Barbalho (@helderbarbalho) July 29, 2019

Das 52 vítimas da rebelião, 16 foram decapitadas. O motim, que durou cerca de cinco horas, teve início após uma briga entre duas organizações criminosas.

Dois agentes penitenciários, mantidos reféns por uma hora, foram liberados pós uma negociação que envolveu o juizado de Altamira, o Ministério Público e a Polícia Civil.

Segundo a Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe), presos do bloco A, de uma mesma facção criminosa, invadiram o anexo do presídio, onde vivem custodiados membros de um grupo rival. Uma briga entre essas organizações de criminosos teria motivado a rebelião.

Participaram da reunião com o ministro, o secretário Nacional de Segurança Pública Adjunto, Freibergue Rubem do Nascimento; secretário-Adjunto da Secretaria de Operações Integradas, José Washington Luiz Santos; o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo; o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Adriano Furtado; e diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Fabiano Bordignon.

Por Adriana Mendes/Agência O Globo

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