AGOSTO COMEÇA COM AGENTES DE FORÇA-TAREFA PENITENCIÁRIA ATUANDO NO PARÁ

Foto Bruno Cecim/Ag.Pará

Já estão em Belém os 46 agentes da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária (FTIP) que atuarão no treinamento dos novos agentes prisionais da Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) e na rotina com custodiados em todo o Estado.

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Os agentes federais desembarcaram na capital paraense na tarde desta quarta-feira (31), e foram recebidos na Base Aérea pelo governador Helder Barbalho, acompanhado do vice-governador, Lúcio Vale; do secretário de Estado de Segurança Pública, Ualame Machado; do secretário Extraordinário de Estado para Assuntos Penitenciários, Jarbas Vasconcelos, e do delegado-geral de Polícia Civil, Alberto Teixeira.

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De acordo com Jarbas Vasconcelos, o envio da FTIP ao Pará já estava programado antes do confronto ocorrido no Centro de Recuperação Regional de Altamira na última segunda-feira (29). A equipe se juntará a outros 135 agentes da Polícia Militar treinados no semestre passado para operações penitenciárias. “Futuramente, eles devem ser agregados a outras forças especiais vindas de outros estados”, antecipou Jarbas Vasconcelos, ao confirmar a posse de 486 agentes penitenciários concursados no próximo sábado (3), a partir das 09 h, no Hangar – Centro de Convenções da Amazônia, em Belém, e a convocação, viabilizada por meio de acordo judicial já homologado na Defensoria Pública, de 643 excedentes do mesmo certame. Além desses novos servidores, mais 485 outros concursados, em nível médio e superior – seguem em treinamento para integrar o quadro funcional da Susipe.

Investigação – Sobre a morte de quatro detentos que seguiam do Centro Regional de Altamira para Belém em um caminhão-cela, na madrugada desta quarta-feira (31), o secretário Ualame Machado anunciou que o laudo pericial realizado pelo Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” confirmou asfixia mecânica, causada por estrangulamento, como causa mortis. A mesma análise indicou que o veículo seguia todas as exigências feitas pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen), e estava com o sistema de ventilação em pleno funcionamento.

Pelo menos mil operações de transporte desse tipo, em carros semelhantes, foram realizadas só este ano no Pará, sem quaisquer ocorrências. Testes feitos pelo CPC confirmaram que o isolamento não permite escutar o que ocorre dentro do baú do caminhão, mesmo por quem está na boleia.

Ualame Machado relatou que os 30 presos, todos pertencentes à mesma facção criminosa que liderou o ataque em Altamira, seguiam em quatro celas com algemas plásticas, que os uniam de dois em dois. O Depen proíbe a presença de agente prisional dentro do baú junto com os detentos, por isso eles eram monitorados por um sistema de quatro câmeras, assistidas por quem estava na boleia. O fato se deu entre os municípios de Novo Repartimento e Marabá, em um trecho de estrada não asfaltado. Segundo o titular da Segup, essa condição pode ter provocado falhas na transmissão do sinal monitorado.

Fonte: O Impacto

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