Quem conhece o processo político partidário em São José de Mipibu sabe pereitamente que o quadro começa a se definir nos últimos 15 dias da campanha. A população só começa a se envolver diretamente com o processo eleitoral faltando 30 dias para o pleito. Antes disso é tudo muito frio.
Partindo dessa realidade, penso ser difícil o ex-vereador Kerinho desistir de disputar a cabeça de chapa em razão de uma possível pequisa que em nada vai retratar a realidade do dia da eleição.
Vamos refletir:
Se a campanha propriamente dita, com chapa pronta para preefeito, vice-prefeito e vereadores só tem início após as convenções municipais, ainda no mês de junho, como é que alguém ainda no meio do ano tem cientificamente como comprovar que um determinado nome vai estar em segundo lugar na preferência do eleitorado em outubro?
A pesquisa de opinião pública retrata apenas a possível realidade do momento em que ela é realizada.
Se a lei eleitoral exige que as chapas de vereadores, prefeito e vice-prefeito estejam definidas até 30 de junho, quando a campanha está apenas iniciando, como é que um candidato que sabe o tamanho do seu potencial vai desistir do sonho ainda no início de tudo, principalmente quando os números atuais são favoráveis ao seu projeto?
Então, esse entendimento de lá na frente (ainda no mês de junho) quem estiver liderando as pesquisas assume a cabeça de chapa na oposição é conversa que não convence quem sabe perfeitamente como a banda toca.
Vale ressaltar ainda, que apesar da possível existência desse acordo, nas conversas reservadas com aliados todos os pré-candidatos a prefeito negam qualquer possibilidade de descer para a chapa de vice-prefeito.
Em 2020, em São José de Mipibu vai vencer quem tiver um voto a mais. Isso é fato.
