ITÁLIA BLOQUEIA ENTRADA DE TURISTAS DE 13 PAÍSES, INCLUINDO O BRASIL

3 de junho – Funcionário verifica a temperatura corporal dos passageiros na Estação Ferroviária Central, em Milão, na Itália — Foto: Claudio Furlan/La Presse/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo

O ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, disse nesta quinta-feira (9) que o país proibirá a entrada de viajantes que estiveram nas últimas duas semanas em treze países, incluindo o Brasil. A União Europeia já restringia viagens por conta da pandemia de coronavírus.

Os voos, diretos ou com escala, com origem ou destino a qualquer um destes países estão suspensos. O ministro ressaltou, após assinar a proibição, que o governo escolheu “a linha de extrema cautela”. Estão impedidos de desembarcar em território italiano todos os viajantes que, em um período inferior a 14 dias, estiveram por esses países:

Armênia, Bahrein, Bangladesh, Brasil, Bósnia-Herzegovina, Chile, Macedônia, Moldávia, Omã, Panamá, Peru, Kuwait e República Dominicana.

“Para todos os outros países fora da União Europeia, e extra Schengen, continuam a ser obrigados a respeitar a quarentena”, escreveu Speranza em uma rede social. “A epidemia global está em sua fase mais aguda. Não podemos anular nossos sacrifícios feitos nos últimos meses.”

A Itália chegou a ser apontada como epicentro da pandemia de coronavírus no mundo, ainda em março. O país foi um dos mais atingidos pela Covid-19 na Europa e acumulou, desde o início da epidemia, mais de 34,9 mil mortes pela doença e 242,3 mil confirmações, segundo os dados oficiais.

Restrições na União Europeia (UE)

Os países da União Europeia (UE) aprovaram reabertura das fronteiras a partir de 1º de julho aos turistas de 15 países — moradores do Brasil, Estados Unidos, Turquia e Rússia, por enquanto, têm o acesso proibido.

Antes dessa mudança, só estavam autorizadas as viagens essenciais.

A lista dos autorizados, que será revisada a cada duas semanas, inclui Argélia, Austrália, Canadá, Geórgia, Japão, Montenegro, Marrocos, Nova Zelândia, Ruanda, Sérvia, Coreia do Sul, Tailândia, Tunísia e Uruguai, além da China, mas o gigante asiático, sob critérios de reciprocidade, informou o Conselho da UE em um comunicado.

Foram usados critérios de saúde. O país de residência do turista, e não a sua nacionalidade, será o fator chave para determinar se eles poderão entrar ou não na União Europeia, de acordo com as autoridades.

Os 27 países que compõem o bloco europeu não são obrigados legalmente a adotar a resolução, mas se não fizerem isso, correm risco de ter as suas fronteiras com outros países da Europa fechada –portanto, dificilmente algum país terá uma política diferente.

Do G1/Mundo

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