Ameaçado de demissão pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na última semana, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, permanecerá no cargo, de acordo com membros do governo.
Foco do atrito com o Planalto, a reestruturação do banco será mantida, sem mudanças no plano de demissão voluntária —que continua disponível no sistema interno dos funcionários. A principal justificativa para a manutenção do programa é que ele traz incentivos e tem adesão voluntária.
Ajustes devem ser feitos apenas na parte do pacote que prevê o fechamento de agências. Segundo relatos, é possível que haja uma revisão de parte das unidades que seriam fechadas, com substituição por outras.
Auxiliares do ministro Paulo Guedes (Economia) afirmam que o desfecho do caso é um sinal positivo para uma eventual privatização do banco, plano desejado pela equipe econômica, mas que sofre com resistência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Fonte: Folha de S.Paulo